
Os poetas novos ou neotéricos, eram um grupo de poetas xóvens e senssíbeis da xeraçón posterior a Cicerón, que compartíam unha actitude literária em relaçón incluso a detalhes estilísticos, dos quais Cicerón quixo fazer notar dous. Desexabam mudar a poesia latina, e nunha medida considerábel lograrom o seu propósito. O único, deste limitádo numero que conservámos quase completo, é Catulo; dos demais, somênte quedan escásos fragmentos. Resulta fácil e seguro supôr que Catulo pervivíu, graças a ser o melhor deles: os leitores da Antiguidade, que estabam em situaçón de xulgar, evidentemente pensabam dessa maneira. Non obstânte, naquel tempo Calvo pudéra ser a figura mais impressionante: um poeta como Catulo, um orador aventaxádo, cuxos ataques ao favorito de César, Vatinio, eram lídas e estudadas todavía em tempos de Tácito. Romano da nobreza, Catulo era de províncias, mas dunha família destacada de Verona, que estaba bem relacionada; de outra maneira, César non sería hóspede da casa de seu pai. César queixou-se dos “permanentes ataques” asestádos à sua reputaçón polos libelos acerbos de Catulo. O filho disculpou-se: esse mesmo dia César convidou-o a cear e continuou disfrutando da hospitalidade do pai. Num dos seus últimos poemas Catulo deu volta atrás em grande medida: “como se ía visitar os enriscados Alpes, para ver os trofeos do grande César, o gálico Rin, os terríbeis mares e aos britanos, os mais alonxádos dos homes…” Por vários poemas, parece que Calvo e Catulo eram amigos íntimos e os seus nomes aparecem xuntos em escritores posteriores. Cina era outro amigo, um paisano da Transpadana. Apenas podería ser mais caloroso o elóxio de Catulo, da sua “Zmyrna”. Resulta extranho que Catulo non se refére em ningúm lugar à “Io” de Calvo. Talvez escrebeu depois da morte de Catulo; se assim fora, Cina sería o primeiro dos três a escreber um epilio, um poema épico em miniatura no novo estilo, e daí o entusiásmo de Catulo. Éste e Cina eram membros da cohorte ou escolta que acompanhou ao propretor Memio a Bitinia durante o ano cinquenta e sete antes de Cristo. Cina, trouxo para casa, árbores frutais e unha cópia dos “Phaenomena” de Arato; Catulo, só um perdurábel sentimento de ultraxe. Habia outras figuras na sombra, sobre as que se sabe muito pouco. Estaba Cornificio, poeta e orador como Calvo; Catulo dirixe-lhe um poema divertidamente triste. Furio Bibáculo xá era maior e vivéu longo tempo; sería recordado polas suas sátiras sobre César e Octávio, xunto com Catulo. Dous afectuosos poemas breves seus, salvarom-se polo famoso mêstre (grammaticus) e poeta Valerio Catón “a sereia latina, que lê só e fai poetas” —e que talvez non tinha suficiênte categoria para ser o destinatário do poema cinquenta e seis de Catulo. Ovidio, cita a Catón polo seu indecente verso xunto com Catulo, Calvo, Tícida, Memio, Cina e Cornificio. Cina elóxia um Dyctina, Tícida unha Lydia. Tícida compuxo um epitalamio no metro do poema 61 de Catulo, como o fixo Calvo. Cecilio é conhecido somente polo 35 de Catulo: um natural de Como a Nova ao que Catulo convida a visitar Verona, se é que logra desatar-se do abrazo da rapariga, que tán apaixonadamente ama a sua poesía. A graça do poema de Catulo apoia-se na repetiçón “incohatam…” “…incohata”, o último verso: “pois é realmente fermoso o poema que sobre a Grande Nai começou Cecilio”. Este Cecilio que tanto gostaba no seu tempo, púido non ter acabado a sua “Magna Mater”. Non é improbábel que Catulo seguira o avance de Cecilio, polo menos com especial interesse a causa do seu próprio poema sobre o tema (63). A nova poesía, non pode entender-se simplesmente como surxida da tradiçón literária latina, como non pode sê-lo quase ningunha forma nova da poesía latina: o impulso vem da poesia grega, neste caso da tardía. Dos poetas helenísticos, o que mais significou para os poetas novos foi Calímaco —Calímaco “o principal clássico dunha arte non clássica” —, ainda que necessariamente Apolonio era mais importânte para Catulo, ao escreber o seu epilio (64) e Teócrito para Virxilio, de unha segunda xeraçón de neotéricos, ao escreber as suas “Bucólicas”. Em todo caso Calímaco seguíu sendo o modelo e o ideal da elegância alexandrina. Mas, pola sua poesía e as actitudes estécticas professadas ou implicadas nella, muito do que escreberom — e certamente muita da poesía latina posterior— podería non ter-se escríto.
E. J. KENNEY E W. V. CLAUSEN (EDS.)


















