
O dia dez de Outubro de 1921 (Segunda), fun a Cerdeira xunto ao reloxeiro, saím da minha casa às onze e vinte. No pinheiral do Pousadouro encontrei-me com Manuela… logo seguím viáxe e às três da tarde xá estaba com o reloxeiro. Cheguei à minha casa polas nove da noite. O dia nove de Febreiro de 1922… pola hora das três da tarde, encontreime dolorido e molestado pola interxeiçón da páxina 11 que me tinha dado sonhos malos. Um costipado enorme que me começára o dia oito, e polas dez e vinte como que me picaba a cabeça, é decir, que a interxeiçón me fazia dormitar. O dia vintisete de Xunho de 1922, polas cinco da manhám saím da casa com destino a Salvaterra para ir ós banhos de Monzón, e estívem duas horas com o carabinero e non me deixou passar. Dei unha volta pola praça, e demorei um pouco perguntando para onde ibam uns carreteiros, e dixérom que para Pontareas e se queria também para Guillarei… acto seguído um guardia detívo-me e levou-me para o quartel, mas logo me soltarom. Vinhem de volta e às três xá estaba em San Medrián, e às quatro em Lira (alí demorei o meu tempo), logo passei por Pontalta quando eram as cinco e meia e cheguei à casa às sete da tarde. Non me aconteceu ningunha desgraça, mas, a sorte há que pedíla a Deus.
MANUEL CALVIÑO SOUTO