
Os poetas novos, como se os conhece convencional e convenientemente, forom chamados assim por um poeta mais velho a quem non gostavam, ou ao menos algúns deles. Observa-se que a supressón da “S” final foi noutro tempo característica dunha fala refinada, mas que agora semelha algo rústica, “subrusticum”. Agora, os poetas novos evitam-na, “nunc fugiunt poetae noui” (Acostumávamos falar assim), xunta citando os Annais de Ennio e de Lucilio. Aproximadamente um ano mais tarde, refére-se outra vez a estes poetas pondo polas nubes as virtudes de Ennio. “¡Oh poeta excelso, ainda que sexa despreçado hoxe por estes cantores de Euforión!” ¿Quem eram estes poetas, cantores Euphorionis? Catulo non, certamente, pois tinha morto há quase dez anos. Probabelmente o seu amigo Cina, um dilixente imitador de Euforión, e poetastros contemporâneos imitadores de Cina. Possibelmente se tratára de Cornelio Galo, entón de uns vinticinco anos, e que traducíu a Euforión. É um erro cometido com frequência falar da “poesia de Cicerón” como se fora um corpus, em que se puidéra trazar um desarrolho consequênte desde o princípio ao fim. Cicerón era sério com respeito à poesía, sempre que o seu carácter lho pedíra. Dominaba a forma poética até um gráu excepcional e nunha idade muito temperám, e na sua versón xuvenil dos “Phaenomena” de Arato produxo os primeiros hexámetros elegantes escritos em latím. Aquel desafortunado verso, escríto anos mais tarde, debe-se perdoá-lo e esquecer: “O fortunatam natam me consule Romam!” (¡Oh afortunada Roma, nacida no meu consulado!) Non pode ridicularizar-se a Cicerón nem como poeta, nem como crítico de poesía: Foi um crítico perspicaz e muito digno de ter-se em conta, e tán bom poeta, como um home muito sensato, que nunca experimentou o furor sagrado da poesía. No cinquenta antes de Cristo, Cicerón começa unha carta a Ático, com unha referência maliciosa a um maneirismo dos poetas novos, o hexámetro espondaico. “Chegados a Brindis o vintiquatro de Novembro, com tanta bonanza na viáxe coma tí. “Suavemente nos soprou desde o Epiro o Onquesmítico”. ¡Ea, vende este espondaico como teu a qualquer dos neotéricos!” Esta graciosa composiçón de Cicerón, é perfeita, cerrando com unha “erudicta” alusón xeográfica a um minúsculo porto da costa do Epiro. O hexámetro espondaico é tán antigo como Homero, mas nel resulta infrequênte e fortuíto. Nos poetas helenísticos – Arato, Calímaco, Apolonio, Euforión e outros – e nos seus emitadores latinos fai-se frequênte e intencionado. Cicerón era muito consciênte disto, xá que se esforçava por evitá-lo.
E. J. KENNEY E W. V. CLAUSEN (EDS.)