
CRONICONES. Crónicas medievais escritas em verso ou prossa, chamadas assim para diferenciálas das narraçóns históricas chamadas “crónicas”, que tenhem mais elementos de ficçón que os “cronicones”, às vezes meros anais ou descripçóns detalhadas dos feitos. Carecem de unha visón crítica dos acontecimentos e a sua precisón é muito variábel. Em latim conhecemos “Epitome imperatorum vel arabum ephemerides”, também conhecido como “Cronicón del Pacense”, que cobre os acontecimentos dos anos 611 até 754; o “Croniçón de san Isidoro de León”, que contém os datos mais precisos para a história dos anos 618 até 939 em Castela, que também é conhecido como “Anales castellanos primeros”; e estes están complementádos polos “Anales castellanos segundos”, que ván até 1126. O “Cronicón de Alfonso III” (672-866) foi atribuído a Sebastián, bispo de Salamanca (ou de Oviedo) na sua segunda versón xá revisada. O “Cronicón Albeldense” foi chamado assim polo mosteiro rioxano onde foi encontrado; é anónimo até 883. A partir dessa data foi composto polo monxe Vigila, que narra os feitos até ao ano 978. Outros cronicóns som “Cronicón del Silense”” (718-1054), “Cronicón complutense” (281-1065); “Cronicón de Pelayo” , escrito polo bispo de Oviedo (982-1109); “Cronicón compostelano” (362-1126); “Cronicón Lusitano” (311- 1222); “Cronicón burgense” até 1250, e “Cronicón barcinonense” (958-1308). Os cronicóns escritos em castelán som menos numerosos: dous de Cardeña (797-842 e 856-1327), tres “Anales toledanos”; o de “Lucas de Túy” ou “El Tudense” e a “Historia gótica ” ou “De rebus Hispaniae” de Rodrigo Ximénez de Rada.
OXFORD