
As palabras, que som os elementos mais básicos de que se compôn a linguaxem, están directamente relacionadas com os nossos pensamentos e estes têm unha relaçón directa com a realidade. Dito de outro modo, o que dizemos por meio da linguaxem é um sinal, isto é, significa algo que temos na nossa mente (um pensamento). E, em simultâneo, o que temos na nossa mente corresponde à realidade (quando o nosso pensamento é verdadeiro, claro). Assim, para Aristóteles, a linguaxem constitui unha ferramenta com a qual se pode obter e transmitir conhecimento da realidade. Aristóteles atribui, pois, unha grande importância à linguaxe porque, além do mais, constitui a diferença essencial entre o home e o resto dos animais. Todavia, apercebe-se de que tudo o que está relacionado com a linguaxe fica fora da sua classificaçón dos saberes (non pertence nem aos saberes teóricos, nem aos prácticos, nem aos productivos) e, portanto, o seu estudo non pode ser considerado unha ciência como tal. O mesmo sucede à lóxica, que se encarga de analisar a maneira como empregamos a linguaxe e o pensamento, para fazer raciocínios, demonstraçóns e deduçós, com o obxectivo de obter conhecimento a partir de certos dados ou premissas.
P. RUIZ TRUJILLO