
A VIDEIRA PERO XIMÉNEZ
A orixe desta videira é completamente desconhecida, o qual leva a pensar que sexa da nossa Península. O seu nome galego, também indica para o noroeste. É parecída com a Moscatel, e serve para a elaboraçón de sumptuosos vinhos doces. Estendeu-se por todo a Sul da Península, especialmente por Montilla-Moriles. Podem-se elaborar vinhos finos, amontillados, olorosos, palos cortados, etc…
LUGARES ONDE SE PODE ENCONTRAR

A casta Pero Ximénez, acostuma a identificar-se com vinhos densos e docíssimos elaborados na rexíon de Xeréz e Montilla Moriles, a partir de uvas passas da citada variedade. A estes vinhos adxunta-se a expressón “PX” como categoría ou estilo diferenciádo. Mas a Pero Ximénez, em quanto variedade de uva, non necessáriamente vai unida à elaboraçón de vinhos doces. A sua maior extensón de vinhedos está na D. O. Montilla-Moriles, onde é a rainha e dá lugar a todas as categorías de vinhos xá nomeádas e inclúso brancos xóvens, etc… Este quintaessência 1905 Solera Fundacional Amontillado, vinho que é um producto dos conhecimentos e cuidados por parte de xeraçóns de vinhateiros, que se venhem passando o legado de unhas “botas” seleccionadas desde o começo, pola excelência dos mostos provenientes dos mais previlexiádos “terroir” calcáreos da Sierra de Montilla. A data que figura na etiqueta deste velhíssimo amontillado, non é a da anhada, mas a do ano de início da “solera”.
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O Pérez Barquero, um productor que se mantém com asombrosa consistência nos níveis mais altos de qualidade. Desde finos xóvens rezumantes de floor, passando por finos maduros, elegantes amontillados, olorosos profundos e doces PX. Estes últimos xuntam untuosidade e equilibrio com unha boa acidez, producto da passificaçón das uvas e dum envelhecimento de décadas e décadas. Muitas décadas viron passar este vinho escolhido dentro desta solera de 1905 Solera Fundacional PX de Pérez Barquero. A clave está em sacas muito escassas e no refresco com vinhos procedentes de criadeiras que á sua vez acumulam unha elevada idade, sempre algo menor que a da “Solera”. Os PX de Xeréz, Sanlúcar e El Puerto, som refrescados hoxe integramente com vinhos xóvens doces de Pero Ximénez provenientes da DO Montilla-Moriles. As diferênças de estilo entre os PX de Xeréz e de Montilla respondem, por tanto, sobre tudo a critérios bodegueiros de cabeçeo e envelhecimento.
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As orixes da Casa Alvear remontam-se ao século XVII, quando Diego de Alvear, cuxa família era oriunda do norte (Cantabria), se estabelecéu em Montilha. Os documentos mais antigos que acreditam actividade vinhateira som de 1729. A clave do prestíxio de Alvear, está no equilibrio entre: por unha parte a tradiçón brilhante e bem levada polos proprietários e, por outra parte, um equipo técnico capaz. Deste vinho Alvear 1830 Pedro Ximénez, somente há uns mil quinhentos litros, depositádos em três botas, que componhem a “Solera”. O vinho acadou um êxito de crítica e público sem precedentes, quando foi lanzado para o mercado ao fío do câmbio de milénio. Até ao ponto de que a adega tivo que deixá-lo de embotelhar por um tempo, a fim de non perxudicar a solera. Por este motivo, deixou-se repousar durante vários anos, e sacarom-se ao mercado outras soleras velhas de Pero Ximénez (Solera 1910 e Solera 1920). Âmbas de grande qualidade, mas com algo menos de fundura e complexidade, que a Solera 1830 Pedro Ximénez.
LÉRIA CULTURAL