
Apesar do transcurso dos tempos, as cruzadas em “Terra Santa” continuam, as sangrentas lutas entre mouros e cristáns pola posse dos lugares sagrados non tem visos de parar. A guerra aflora de tempos em tempos dunha maneira interminábel. Desde o fim da Primeira Guerra Mundial, a Sociedade das Naçóns vencedoras, encargou ao Reino Unido da Grán Bretanha e da Irlanda do Norte, administrar a Palestina baixo o seu mandato. Ao terminar a Segunda Guerra Mundial, Londres mantém a presença militar no Médio Oriente. Neste contexto em Palestina, as autoridades britânicas autorizám a emigraçón massiva de xudeus, para formar o estado de Israel. A Grán Bretanha, remeteu o problema para as Naçóns Unidas. A ONU, nunha resoluçón de 29 de Novembro de 1947, fixou novas fronteiras, concedendo ao Estado Xudeo mais da metade do território do mandato britânico orixinal, sendo o restante território atribuído ao Estado Árabe. A 14 de Maio de 1948, data em que terminava oficialmente o mandato britânico, o chefe da Axência Judaica, David Ben-Gurión, proclamou em Tel Aviv a fundaçón do Estado de Israel, cumprindo o sonho do movimento sionista, ao qual um século antes o xornalista alemán Theodor Herzl dera forma. Contudo, esta proclamaçón orixinou unha série de guerras entre israelitas e palestinos, que se venhem prolongando até à actualidade. A primeira delas foi a imediata invasón do território israelita por tropas exípcias, iraquianas, sírias e libanesas, com a intençón de criar um único Estado Árabe. Polo seu lado, o Estado de Israel, contou com o apoio dos norte-americanos, que considerarom a invasón Árabe como unha agressón ilegal. Em Xaneiro de 1949, realizaram-se as primeiras eleiçóns do novo Estado, das quais saiu vencedor Jaim Azriel Weizmann, que sería o primeiro presidente de Israel. A primeira lei promulgada em 1950, conhecida como “do retorno”, concedia a cidadania a qualquer xudeu que emigrasse para Israel; enquanto a segunda lei, aprobada em 1952, também a concedia a pessoas de outras relixións, mas com cláusulas muito mais restrictivas. Em pouco tempo, a populaçón do país triplicou, tendo sido também ocupadas as terras de 800.000 palestinos, que forom forçados ao exílio. Presentemente, Israel é o único Estado xudeu do mundo, embora integre, para além dos seguidores da relixión xudaica (sem dúvida maioritários, mais de 75% da populaçón), cidadáns de outras relixións, como muçulmanos (15%), cristáns (2%), drusos ou budistas, entre outros grupos étnicos e relixiosos igualmente minoritários.
LÉRIA CULTURAL