
¡¡ Chico, Chico, do Caixiné. Quem te víu e quem te vê!! Olhai senhores, para esta Lisboa doutros tempos, ameaçada pola ignorância dos seus e a cobiça de extranhos. O Liberalismo, vai acabar contigo e com todos nós também.

Desta vez, a cousa foi diferênte, pois abandonamos os luxos do bom viver, para cair na vida comúm dos portugueses e dos turistas de pé descalzo.

Procuramos restaurantes populares de tradiçón portuguesa, tendo cuidado de evitar os negócios turísticos e os lugares de inspiraçón oriental.

Non vou dizer, que passámos fáme, porque non sería verdade, mas, quase.

A situaçón é mala, apesar da duplicaçón dos preços, quase non há um lugar decente onde se poida comer bem.

Non vale a pena falar destes restaurantes, nem dar-lhes publicidade, pois a mediocridade resulta xeral e absolucta. Somênte no “Corridinho Zaloio”, alá polas Travesseiras, conseguimos sair satisfeitos.

Aos cinquenta anos da “Revoluçón dos cravos” ou do “quartelázo militar”, que trouxo a “democracia” à Península. E propiciou, a integraçón definitiva das Espanhas baixo a órbita norte-americana, na Comunidade Europeia e na OTAN. Non há um lugar modesto onde se póida comer unha comida boa e saudável.

“¡¡Sabe mais o diábo por velho, que por diábo!!”, e sería ocasión para afirmar: “que o pobo está como o MFA”, isto é, âmbos totalmente desmantelados.

LÉRIA CULTURAL