
Unha Anotaçón: O dia vintiseis de Abril de 1921, fún a Ponte, ao vir de volta por Fontenla, naquel olheiro (presa), que se encontra ao passar as cabadas, vexo vir pola áuga unha cobra pequena frente a mim, com um cagote na boca; eu vinha comendo pán, e ela parou-se mirando cara a mim e eu para ela, por momentos, logo seguíu viáxe. O quatorze de Maio, comprei unha roda de sabugueiro e fún xunto da “Baragera”, falando com ela sobre um sinfím de desatinos, etc… O quinze de Maio, indo eu xunto de Leonor, por um lugar chamado Folgado e no caminho encontrei outra cobra pequena, e deixei-na ir. Ao chegar alá, encontrei-a com o Silva, ela vem comigo e el seguíu-nos os passos, e dixo que me quería dar unha carga de porrada. Escondémo-nos, mudando de sitio. Andando eu assim escondido por muito tempo, até que unha vez me encontrou perto da igrexa, e correu em pós de mim. Nestes intervalos, eu sonhava com muita xente que non conhecía, a qual estaba ou parecía estar acabalo, e eram homes. Sei que Leonor non daba ocasión, às vezes abrazába-se a mim, mas a potência era a que me faltaba. O Domingo três de Xulho de 1921, quedei de ir o dia seis, estabamos acostumados a ir em dias alternativos. Correspondíame ir o dia oito, mas, quedara de ir xunto da Sibila e non aparecim. O dia sete à noite tivem o sonho seguinte: polas quatro horas da noite, passaba eu por um caminho e vim o Silva a um lado, como que saía dunha casa ou de entre unhas casas, eu apurei o passo e saím correndo, ao lonxe mirei para trás e vim a minha tía com um saco ó lombo, o Silva correu para ela para bater-lhe, ráudo eu voltei costas para arrear-nele. Entón, el vem para xunto de mim e sentou-se, e eu berregaba airádo com el, gritába-lhe que fora para xunto dela… que non quería estár agora discutindo sobre esse outro asunto, etc… Voltei a pegar no sono, estaba agora em Troncoso, com unha rapariga que non conhecía, e gozei-a, derramando-se por mim o leite dos amores. Despertei, eram as seis e meia da noite. Desde as três primeiras lutas, que non conseguía o meu intento, e que o oráculo me pedía que a esquecera, que por culpa dela, perdera a fé e a pena me dominaba.
MANUEL CALVIÑO SOUTO