
A História de Milano, estívo sempre marcada por contínuos atropelos e desastres, dos quais logrou escapar relativamente através dos longos tempos. No século IV, quando é convertída na capital do Império Romano de Occidente, e sai o Édito de Milán, que permíte aos cristáns a liberdade de culto. Eram tempos do grande conde suevo Racimero, cuxo nome non romanizado, parece ser que era Richimer ou algo parecído. Home importânte, que dominou o Império ó seu antoxo, sacando e metendo imperadores segundo as circunstâncias, durante os últimos anos do Império Romano de Occidente (conforme nos conta o historiador Gibbon). Logo os longobardos, o mesmo Carlomagno e o imperador Otón I , quem estaba convencído de que se lográva dominá-la, se faría com o resto da península Itálica. Em 1162, trás o passo de Federico “Barbarroxa”, xá ninguém acreditaba que a cidade tivésse futuro. ¿Que quedaba desse passado remoto? ¡Muito pouco! Algúns restos da muralha em pé, escassos edifícios enteiros, um par de portas monumentais, dezasseis columnas romanas. Os Visconti forom os primeiros grandes senhores de Milán, e ainda se podem ver recordos do seu tempo no Castelo dos Sforza. O século XV, foi dominádo pelos Sforza, que com figuras ilustres como Leonardo ou Bramante, a convertírom num dos grandes centros artísticos do Resurximento.

Trás um breve período de domínio francês, chegarom os espanhois, os quais dominárom durante mais de cento setenta anos. E proclamarom o sistema do virreinato, baixo o qual gobernárom o Milanessado. Désta época, conserva o “meneghino” (dialecto milanês) bastântes palabras espanholas como, “cica” (chica), “larga”, “scior” (señor), “tomates”, “safran” (azafrán)… No século XVIII, a cidade continua dominada por forças estranxeiras, neste caso polos austríacos, que a transformam nunha das grandes capitais europeias, com um severo estilo neo-clássico preponderante. Entre 1797 e 1814, Napoleón será o dono da terra, deixando um sabor agri-doce entre os milaneses. A brevíssima República Cisalpina, foi a primeira experiência de independência, durante muitos séculos de dominaçón alheia. Quedarom desta era, monumentos e estátuas, mas o destino de Milano como centro indiscutíbel do norte de Itália, era xá imparábel. A última das barbáries, foi a Segunda Guerra Mundial, quando as tropas aliádas acabárom com grande parte do casco urbano.

A cidade com as suas néboas, é unha ponte entre Itália e Europa. Um lugar, onde se cruzam muitos caminhos. Austera e austríaca. Com as ruas de pedernal e os céus cinzentos. O Duomo ou a galería Vittorio Emanuelle, o Barrio de Brera e sobre tudo “La Scala”, templo da lírica mundial.

Os “naviglios”, som lugares suxestivos, com mercados, abundantes cafés e restaurantes populares. ¡¡Saúde!!
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