
De acordo com a duvidosa fonte usada por Livio, o último estadio da evoluçón do drama romano anterior a Andronico foi a “satura” dramática, um espectáculo com música e um libreto, mas non unha trama fixa. E era opinión extendida em época imperial, possibelmente deriva de Varrón, que a sátira era um xénero especialmente romano (admito que Lucilio foi mais pulido), afirma Horacio “quam rudis et Graecis intacti carminis auctor”, refere-se a Ennio nas suas Saturae e alude, aínda que non necessariamente a comparte, e unha opinión evidentemente bem conhecida de que Ennio era “primus inventor” do xénero literário da sátira, para o qual o exemplo grego supostamente non tinha contribuído nada. No curso de unha discusón dos méritos relativos da literatura grega e romana por xéneros. Quintiliano, afirma “satura quidem tota nostra est”. Acababa de tratar a elexía, admitindo as honras incluso e, depois de unha evaluaçón piadosa e tipicamente sensíbel de Lucilio e os seus sucesores, continúa com o “yambo” grego, desde Arquíloco a forma por excelência da invectiva em grego. Som usuais duas interpretaçóns da observaçón de Quintiliano. A opinión minoritária, proposta primeiro por W. Rennie, quere dizer “mas na sátira nós os romanos vencemos com facilidade”; na mais antiga, a opinión alternativa, que quere dizer “mas a sátira é um xénero exclusivamente romano”, que foi reafirmada em estudos recentes. O argumento básico de Rennie é que a exposiçón de Quintiliano non é sobre as oríxes, senón valorativa. Por outra parte, argumenta-se que o referído passaxe de Horacio pode tomar-se para apoiar o outro ponto de vista; e está ademais a consideraçón de que entre os xéneros citados por Quintiliano, a sátira non tem um nome grego. O gramático Diomedes define a “satyra” como “carmen apud Romanos, nunc quidem maledicum et ad carpenda hominum uitia Archaeae Comoediae charactere compositum, quale scripserunt Lucilius et Horatius et Persius; sed olim carmen quod ex uariis poematibus constabat satyra uocabatur, quale scripserunt Pacuuius et Ennius”. Diomedes, certamente enganado, procede a enumerar várias etimoloxías que se propunham para a palabra, começando pola que el pensaba que era a mais probábel: ”satyra autem dicta siue a Satyris, quod similiter in hoc carmine ridiculae res pudendaeque dicuntur, uelut quae a Satyris proferuntur et fiunt”. Alude-se aquí às pezas do drama ático e helenístico como o “Ichneutae” de Sófocles. Entre outras obxeçóns sérias a esta teoría, evidentemente popular e extendida, pode fazer-se a de que neste caso o nome sería “satyrica”, non “satura”; xá que non há sufixo nominal femenino em latím, trata-se do adxectivo satur em femenino, com um nome que queda sobreentendido. Esta é de feito a segunda suxerência de Diomedes: ”a “satyra” chama-se assím por um prato, que cheio com muitas clásses de primicias de frutas era oferecída aos deuses, num sacrifício em tempos antigos.”
E. J. KENNEY E W. V. CLAUSEN (EDS.)