
O conceito de limite de Wittgenstein também está impregnado da filosofia de Weininger. Mas, neste aspecto, é preciso ligá-lo com Schopenhauer, unha figura-chave no desenvolvimento intelectual da Viena daquela época. Por exemplo, dele se tinha herdado a concepçón da mulher mais xeneralizada, segundo a qual o sexo feminino sería o máximo representante da “vontade”, o ser que é querer-ser e quer manter-se sempre como querer, disposto a propagar-se a qualquer preço, unha vontade cega que axe sem pensar com a única finalidade de se perpectuar. Também partem do pessimismo de Schopenhauer as concepçóns de Weininger e Wittgenstein a respeito do tempo que lhes calhara viver. No mundo de sentido schopenhaueriano, ao home, enquanto forma de obxectivaçón mais alta da “vontade”, só lhe resta a aceitaçón da falta de sentido da existência, de unha vida que non é mais do que sofrimento. ”O eu é incognoscíbel, non pode ser obxecto de conhecimento científico, é opaco.” Esta herança de Schopenhauer pode verificar-se desde os diários que Wittgenstein escrebeu em paralelo ao “Tractatus” até à sua última e inacabada obra, ”Da Certeza”. Esse pessimismo devia-se em parte ao mais primitivo do home, à sua animalidade. Mas, se bem que non possamos conhecer o eu, é preciso compreender a sua relaçón com o mundo. A partir do seu encontro com a filosofia de Schopenhauer, Wittgenstein sentiu-se compelido a esclarecer esta relaçón. Fruto dessa tentativa som as suas belíssimas imáxes de um sentimento do mundo como um todo limitado (loxicamente) e do eu como um limite do mundo.
CARLA CARMONA