
Ennio non só foi um grande dramaturgo e o mais âmbicioso dos poetas épicos romanos. Também extendeu o âmbito da poesía romana a unha série de composiçóns no “genus humile” (o xénero humilde), basadas algunhas em modelos gregos e outras orixinais. O poeta tinha nestas unha parte importânte, a vezes como criador el mesmo e continuadamente como árbitro, editor e comentarista. O propósito de Ennio era às vezes instruir, outras divertir e mais frequentemente fazer âmbas cousas. Desde o princípio, “dizer a verdade com unha sorrisa” e “misturar o útil ao agradábel” forom características do que cinquenta anos mais tarde emerxéu em Lucilio como um importânte xénero especialmente romano, a sátira. Vexamos o conteúdo e o tôn destas obras menores. A “Sota” de Ennio era unha versón latina de um poema obsceno de Sotades, um alexandrino do século III a. C. Estaba escrito no tipo de tetrámetro xónico, chamado assím por Sotades, um ritmo que trataba de evocar o estilo de baile luxurioso de “cinaedi” e adecuá-lo ao tratamento da comédia: ”aquél, ferído polas costas, cai boca arriba sobre as nalgas…” Este foi um experimento linguístico e métrico de Ennio. Incluso os escasos fragmentos que quedam mostram que admitía a linguáxe vulgar e temas cuidadosamente evitados na “palliata”. Ennio usaba palabras também dialectais. A “Hedyphagetica” também era experimental. Temos alguns fragmentos do seu modelo, a “Gastronomia” de Arquéstrato de Gela, suficientes para mostrar que non se trataba simplemente de unha traduçón, senón de unha adaptaçón como a de outras obras teatrais de Plauto ou Ennio. Um anhadido ao catálogo de Arquéstrato, de suculentos pratos, implica que o poema non foi escripto até depois da visita de Ennio a Ambracia (189/8 a. C.). Em quanto a “Sota”, Ennio conservou o metro do orixinal, o hexámetro dactílico, apropriado para temas marciais e didácticos: ”Compra em Sorrento, o esturión, o peixe glauco em Cumas; ¿como esquecer o escaro, cerebro de Xúpiter quase? Este o poderás encontrar de grande tamanho e sabor na patria de Néstor…”
E. J. KENNEY E W. V. CLAUSEN (EDS.)