
CASTRO Y BELLVÍS, Guillén de (Valencia, 1569 – 1631). Dramaturgo da escola de Lope de Vega. Foi durante um tempo capitán de guardacostas e membro fundador da “Academia de los Nocturnos”, baixo o nome de “Secreto”. Em 1623 foi nomeado cabaleiro da Ordem de Santiago. Casou duas vezes: a primeira com a marquesa Gírón de Rebolledo em 1595 e a segunda com Ana Salgado em 1626. A sua aportaçón mais significativa foi a adaptaçón do tema do Romancero ao teatro do “Siglo de Oro”, que chegou à sua cumbre com “Las mocedades del Cid”, obra em duas partes publicada por primeira vez em 1618. Som também adaptaçóns “El conde de Irlos” e “El conde Alarcos”, temas da épica e da novela cabaleiresca. Acreditase que “Los mal casados de Valencia”, unha das suas comédias de capa e espada, sería em parte autobiográfica, na qual recorda certos aspectos do seu desafortunado primeiro matrimónio. “El Narciso en su opinión”, ao parecer exercéu influênça no “El lindo don Diego” de Moreto. Entre as suas obras de corte histórico figuram: “Pagar en propia moneda”, “La humildad soberbia”, “La justicia en la piedad” e “El amor constante”, esta última publicada primeiro baixo o nome “El caballero bobo” em “Doce comedias famosas, de cuatro poetas naturales de… Valencia” (Barcelona, 1609). Adaptou três obras de Cervantes para o teatro; a mais interesante delas é “Don Quijote de la Mancha, que se centra no episódio de Cardenio e Lucinda. As outras som “El curioso impertinente” e “La fuerza de la sangre. Também escrebeu obras de tema mitolóxico: “Progne y Filomena” e “Los amores de Dido y Eneas”. “As suas Obras” forom editadas em 1925-1927 (três volumes). Pode ser que a sua obra fora editada em 1613 ou 1614 clandestinamente, e que a primeira ediçón legal fosse publicada em Valencia em 1618, baixo o título de “Primera parte de las comedias”; a “segunda parte” apareceu na mesma cidade em 1625.
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