
A imaxem do “Big Bang” non gostou a todo o mundo. De feito, o termo utilizado foi acuñado com intençón burlona e ridicularizadora em 1949, polo astrofísico de Cambridge Fred Hoyle, que acreditaba num universo que se expandía eternamente. As primeiras observaçóns directas que reforçam a ideia do Big Bang non aparecerom até 1965, com o descobrimento de um ténue fundo de microondas que enche todo o espaço. Esta radiaçón cósmica de fundo de microondas chamada “CMBR” (Cosmic Microwave Background Radiation) , resulta parecida à dos fornos de microondas, mas muito mais potentes. Podemos observar esta radiación de fundo nós mesmos se sintonizamos o televisor fora dos canais, esse nevoeiro ruidoso em parte é debido à radiaçón de fundo. Essa radiaçón foi descoberta accidentalmente polos científicos dos laboratórios Bell, que intentabam eliminar o ruido estáctico da sua antena de microondas. Ao princípio, pensarom que essa sinal estáctica procedía das suxidades das pombas que tinham aninhado na antena, mas non era esse o caso, o problema tinha unha orixe mais interesante (a radiaçón de fundo era a que queda dum universo primitivo, muito quente e denso, que existíu pouco depois do “Big Bang”). À medida que o universo se foi expandíndo, a radiaçón enfriou até convertir-se no ténue remanente que temos agora.
STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW