
O nosso sistema solar, pode ser a cousa mais animada que existe em trilións de quilometros, mas tudo o que é vissíbel dentro dele (o Sol, os planetas e as suas luas, os bilións ou mais de rochas cadentes da cintura de asteróides, cometas e vários outros tipos de detrictos à deriva) preenche menos de um trilionésimo de todo o espaço que existe. Também nos apercebemos rapidamente de que nenhum dos esquemas do sistema solar, que o leitor víu até agora está minimamente desenhado à escala real. A maior parte dos mapas escolares mostra os planetas uns a seguir aos outros, como bons vizinhos (em muitas imáxes, os xigantes exteriores chegam a proxectar as respectivas sombras no próximo), mas trata-se de um erro necessário, quando os queremos ilustrar todos dentro da mesma páxina. Neptuno, por exemplo, non está lixeiramente afastado de Xúpiter, está muito para além deste (cinco vezes mais lonxe de Xúpiter do que este está de nós, tán lonxe que só recebe três por cento da luz solar em comparaçón com Xúpiter. Tán grandes distâncias que, na práctica, se torna impossíbel representar o sistema solar à escala real. Mesmo que xuntássemos muitas páxinas desdobráveis aos libros escolares, ou usássemos unha longuíssima folha de papel para fazer os mapas, nunca chegaríamos nem perto. Num diagrama do sistema solar à escala, com a Terra reduzida ao tamanho de unha ervilha, Xúpiter estaría a mais de trecentos metros de distância, e Plutón estaría a dous quilómetros e meio (e tería o tamanho de unha bactéria, de forma que non o conseguiríamos ver). Na mesma escala, a Próxima de Centauro, a estrela mais perto de nós, estaría a dezaseis mil quilómetros de distância. E mesmo que encolhéssemos tudo de forma a Xúpiter ficar tán pequeno como um ponto final num fím de frase, e Plutón non fosse maior do que unha molécula, Plutón estaría ainda a mais de dez metros de distância. Portanto temos que ter unha ideia aproximada do mundo em que nos movemos!
BILL BRYSON