
CASTELAR, Emilio (Cádiz, 1832 – 1899). Ensaista e novelista. Político republicano que satirizou num artígo a rainha Isabel II. Fundador do xornal diário “La Democracia” em 1864. Foi condenado à morte em 1865, mas logrou escapar para París, onde permaneceu até à revoluçón do sessenta e oito. Nomeádo presidente em 1874. Escrebeu várias novelas de menor valía, “Ernesto” (1855), “Alfonso (el Sabio)” (1856), “La hermana de la caridad” (1857), “Lucano” (1857), “Fra Filippo Lippi” (1877) e “Nerón” (1891). Castelar foi também um orador famoso. Os seus discursos deixárom unha impressón duradeira no partido republicano. Foi influênciádo por Hegel, Krause, Michelet, Renan, Victor Hugo e Clarín. As suas obras mais importântes dentro da linha histórica som “La civilización en los cinco primeros siglos del cristianismo” (1859), “La fórmula del progreso” (1867), “Tragedias de la historia” (1881) e “La revolución religiosa” (1880 – 1883). Azorín apreçaba muito as suas obras. Chegando a afirmar: “la prosa castellana es otra desde Castelar”. A sua autobiografía foi publicada em 1922.
OXFORD