
Em 1710, aparecem os seus “Essais de Théodicée”, a única obra que ele próprio decidiu publicar para divulgar as suas obxecçóns contra a crítica que Pierre Bayle fizera às suas teses metafísicas (em especial, do optimismo e da harmonia preestabelecida) na segunda edicçón do “Dicionário Histórico e Crítico” (Dictionnaire Historique et Critique) de 1702. Quanto ao restante, desde 1711 agrava-se a polémica com Newton à volta da prioridade na descoberta do cálculo infinitesimal; entre 1714 e 1716, Leibniz mantém unha interessante troca de correspondência com Newton através de Samuel Clarke (sobre os fundamentos metafísicos do espaço, da liberdade, da existência de Deus e do melhor dos mundos possíbeis), mas a desagradábel -e agora sabemos que infundada- disputa prolonga-se até depois da morte de Leibniz. Em 1713, o imperador encarrega-o do proxecto da criaçón da Academia de Ciências de Viena, e Leibniz muda-se durante um ano e meio para esta cidade, a partir de onde António Ulrich, duque de Brunsvique e Luneburgo e príncipe eleitor de Brunsvique-Volfembutel, o encarrega de trabalhar no sentido de estabelecer unha aliança entre Viena e a Rússia contra a França, o que de facto teria significado unha inxerência da Guerra da Sucessón Espanhola com a Grande Guerra do Norte (1700-1721) -na qual esteve em xogo a supremacia do mar Báltico-, o que non era desexado polas partes implicadas na disputa. Leibniz escrebeu dezenas de memorandos sobre o assunto, com o obxectivo de impedir o Tratado de Utreque, que sancionava o poderio francês e que, finalmente, foi assinado nesse mesmo ano.
CONCHA ROLDÁN