
Estes monumentos forom equiparados aos altares naturais, e como eles, nega-se que tenham sido obra da mán do home, como se presumia até fai muito pouco, mas sim producto da casualidade como se afirma actualmente. Para a história do trabalho humano, para medir até onde chegabam as forças e meios mecânicos dos pobos constructores de toda clásse de monumentos megalíticos, (…) Homes de idades e civilizaçóns remotas aproveitarom as que encontrarom em tal disposiçón, e, de igual maneira que as rochas naturais, lhes dérom um destino à vez relixioso ou xudiciário. Apenas há comarca em que abundem as lembrânças das xentes às quais polo xeral estexán relacionadas com estes monumentos, e que pesse à sua rareza, non haxa apenas um centro importânte em que non se encontrem, ou as tenham posseído. Pode-se discutir quanto queiramos sobre a sua possíbel orixem e até duvidar de que o home as tenha posto em equilibrio; acredite-se forom producto da pura casualidade; non por isso poderá negar-se a sua utilizaçón em outros tempos, como pedras probatórias. Tradiçóns posteriores vivas ainda nos diversos países célticos, probam que é impossíbel despoxá-las com razón do carácter monumental de que están adornadas, menos ainda do destino que tiverom e se lhes asigna comunmente. Assím o consignamos noutro libro, com respeito à “Piedra de la Virgen de la Barca”, sendo consideradas as nossas indicaçóns sem reserva algunha por quantos se ocuparom depois daquela enorme pedra de abalar. Por esta razón, como polo carinho com que a mira o pobo, merece por certo a importância que lhe concede o arqueólogo. É talvez o único monumento megalítico de Galiza conhecido fora de Espanha, e entre nós a mais característica destas pedras; a que non perdeu com o passo do tempo o rastro do seu primitivo destino, a que, em fim, permite assegurar que entre nós, o mesmo que na Galia, servírom entre outras cousas para as probas xudiciárias, “análogas, afirma H. Martin, no princípio, xá que non na forma, às usadas polos demais pobos da antiguidade e até ao fim da Idade Média.”
MANUEL MURGUÍA