
Voltamos outra vez a encontrar o “phantasma” do nosso amigo Carlos “gafas”, o qual leva a suspeitar que pode haber meigalho. A bela cornisa da Costa Azul, foi desde finais do século passado, sinónimo de elegância e luxo. Pintorescos lugares que dominam desde os seus castelos as águas transparentes, praias tranquilas e outras animadas, cidades como Niza e Cannes sucedem-se ao longo da Riviera francêsa. Qualidade, elegância e perfeiçón! Três qualificativos, que também se podem aplicar a estes afortunados lugares. Afortunados, non só, polo elitismo exacerbádo, mas sobre tudo, por albergar um dos meus grandes amores infantís “Brigite Bardöt”. Que grande desgosto levei, quando se casou com outro cantante qualquer! A cidade de “Contos de Fada” como parece, com princípes e principésas, mas também com unha bruxa mala, para perdiçón das nossas vidas. Nos velhos contos de fadas sempre há unha bruxa mala, que aquí está representada por um dos vícios capitais da humanidade, como é o xogo. Pois é, nem tudo o que brilha é ouro! Os lugares de maior interesse som: a cidade velha, nos arredores do Paço; os xardíns de San Martín, xunto do Museo Oceanográfico; e como non, o Casino e as suas terrazas. Como unha grande representaçón, tudo está no lugar adequado, um luxuoso escaparate. O desgradábel do conxunto, aparece cuidadosamente oculto, em Mónaco nada parece artificial. Como emblemas da cidade, están o Ferrari testarrosa-roxo, o melhor caviar e o Moêt Chandon. Nem celulitis, nem arrugas no colarinho, somênte unha obsessón pola pulcritude. O Casino, é sem dúvida, o melhor edifício de Mónaco, e um dos melhores negócios. Construído em 1878, por Charles Garnier, o arquitecto da Ópera de París, cháns de mármore, columnas de ónix, baixo-relevos, frescos e esculturas, ricas madeiras, vitrais e pinturas alegóricas ademais de lâmpadas de bronce. Mas, sobre tudo, os cidadáns de Mónaco (Incluídos os príncipes), tenhem terminantemente prohibído por lei xogar no casino. A limpeza das águas marinas é um dos orgulhos do país (ainda, que dentro de um mar Mediterrâneo cheio de M.). Ós pés do Casino, em terrazas axardinádas, com vistas sobre o mar, está “Le Bar du Soleil” lugar de encontro dos famosos, para tomar algo. Em Mónaco, non existe unha cultura gastronómica importânte, mas está recheado de muito bons restaurantes. Para mim, as duas melhores cozinhas, som a Francêsa e a Chinêsa, pola variedade dos productos e das técnicas. Mas, toda a cozinha Mediterrânea, italiana, espanhola, grega e árabe podem resultar excelêntes. “La Galinette”, era um bom lugar na praia, para degustar uns salmonetes grelhados na brasa. Unha das cousas surprehendentes, é que os grandes restaurantes do principádo se abastecem também no mercado de San Sebastián. Na noite escura, mentras se contemplam as luzes de Mónaco danzando sobre as águas, um se pergunta para sí ¿Haberá alguém mais bela que tu?

LÉRIA CULTURAL