
CARRASQUILLA, Tomás (Santo Domingo, Antioquia, 1853-1940). Novelista colombiano. Estudou leis em Antioquia, mas interrompeu os estudos a causa da guerra civil e nunca regressou. É o romancista mais interessante e popular da rexión. Tinha um verdadeiro talento para recrear a lenguáxe coloquial. “Frutos de mi tierra” (1896), é um românce expontâneo, cheio de humor e talento despregado na narraçón da anécdota. O seu obxectivo de trabalho é xeralmente a exploraçón dos habitantes dos povoádos, por parte dos habitantes da cidade. As suas personáxes centrais som um avarento par de irmáns. O tratamento de Carrasquilla animaliza as suas personáxes como forma da sátira, assim que em certo nível a novela converte-se nunha fábula. Outras obras som “Salve Regina” (1903), “Grandeza” (1910), “El Padre Casafús” (Madrid, 1914), “Entrañas de niño” (Madrid, 1914), “Ligia Cruz, superhombre” (1926), “El Zarco” (1925) e “La marquesa de Y olombó” (Medellín, 1928), novela histórica sobre unha mulher que se enriquece com as minas no século XVIII. Em 1928, o autor sofreu unha caída que o confinou nunha cadeira de rodas. Dictou assim unha das suas melhores obras, “Hace tiempos” (1935-1936, três volûmes). Também é autor de unha colecçón de contos populares, “En la diestra de Dios Padre” (1897), na qual um campesino burla ó diábo; está escrípta num estilo que recorda o das “Tradiciones peruanas” de Ricardo Palma. “Dominicales” (Medellín, 1934) contem quadros de costûmes nos que se descrebe a vida que se leva os Sábados e Domingos no povoádo. Os seus contos forom publicados em Medellín em 1956 e as suas “Obras completas” em 1964.
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