
Aquí nas costas de África, Goroa, com o seu vulgar aspecto europeio; Dakar, de areais brilhantes, insoportábeis, e as suas palmeiras raquíticas, e o seu ar de miséria e tristeza infinita. Os seus negrinhos nas piráguas primitivas ou nadando ó redor do barco, como cetáceos. A falanxe de bordo aumenta; todos esses “pioneers” de África venhem quebrantados, macilhentos, exhaustos. As mulheres transparentes, desfeitas e, ainda as mais novas, com o carimbo da morte prematura. Assim subía em 1874 aquela doce e tríste criatura, aquela irmán da caridade de vinte anos, que voltaba para França depois de haber cumprído o seu tempo nos hospitais do Senegal. Silenciosa e tímida, quixo andar só ao pisar a coberta; as suas forças fraquexárom, oscilou e todas as senhoras que a bordo se encontrabam, correrom para ampará-la. Todos os dias era conducída à ponte, para respirar e absorber o ar vivificante do Oceáno; os nenos a rodeabam, deitando-se a seus pés e alí permaneciam quiétinhos, mentras ela lhes falába com voz débil, como um sopro, impregnada desse eco, íntimo e profundo que anunciába xá a libertaçón. ¡Xamais mulher algunha me inspirou um sentimento mais complexo, que esta xovem desgraçada; mistura de lástima, respeito, carinho, irritaçón polos que a lanzarom a essa vía de sufrimento, indignaçón contra esse destino miserábel! Parecia confundida polos cuidados que lhe prodigabam, falába, com olhos húmedos, dos seres queridos que voltaría a ver, se Deus lho permitía… À caída dunha tarde serena abríu-se diante das nossas miradas ávidas o belo quadro da Gironda, rodeado de encantos, polas sensaçóns da chegada. A alegría reinaba a bordo, trocábam-se apretóns de máns, había sonrisas até para os indiferêntes. Quando salvamos a barra e aparecerom as alegres ribeiras do Paulliac, com os seus castelos banhados polo último raio de sol, os vinhedos trepando polas colinas… a irmán da caridade, levou as duas máns ao peito, oprimía a cruz e levantando os olhos ao céu, rendía a vida nunha suprema e muda oraçón… Quando a notícia, que correu a bordo, apagou todos os ruidos e exterminou todas as alegrías.
MIGUEL CANÉ