Arquivos mensuais: Xullo 2023

ESCRITORES HISPÂNOS (ALFONSO DE SANTA MARÍA DE CARTAGENA)

Imaxe

ESCRITORES HISPÂNOS (JUAN ALFONSO CARRIZO)

ESCRITORES HISPÂNOS (MIGUEL DE CARRIÓN)

ESCRITORES HISPÂNOS (BENJAMÍN CARRIÓN)

ESCRITORES HISPÂNOS (ALEJANDRO CARRIÓN)

ESCRITORES HISPÂNOS (ALONSO CARRIÓ DE LA VANDERA)

ESCRITORES HISPÂNOS (LUIS DE CARRILLO Y SOTOMAYOR)

ESCRITORES HISPÂNOS (FRANCISCO CARRILLO E.)

ESCRITORES HISPÂNOS (EVARISTO CARRIEGO)

ESCRITORES HISPÂNOS (EMILIO CARRERE MORENO)

ESCRITORES HISPÂNOS (JORGE CARRERA ANDRADE)

ESCRITORES HISPÂNOS (TOMÁS CARRASQUILLA)

CARRASQUILLA, Tomás (Santo Domingo, Antioquia, 1853-1940). Novelista colombiano. Estudou leis em Antioquia, mas interrompeu os estudos a causa da guerra civil e nunca regressou. É o romancista mais interessante e popular da rexión. Tinha um verdadeiro talento para recrear a lenguáxe coloquial. “Frutos de mi tierra” (1896), é um românce expontâneo, cheio de humor e talento despregado na narraçón da anécdota. O seu obxectivo de trabalho é xeralmente a exploraçón dos habitantes dos povoádos, por parte dos habitantes da cidade. As suas personáxes centrais som um avarento par de irmáns. O tratamento de Carrasquilla animaliza as suas personáxes como forma da sátira, assim que em certo nível a novela converte-se nunha fábula. Outras obras som “Salve Regina” (1903), “Grandeza” (1910), “El Padre Casafús” (Madrid, 1914), “Entrañas de niño” (Madrid, 1914), “Ligia Cruz, superhombre” (1926), “El Zarco” (1925) e “La marquesa de Y olombó” (Medellín, 1928), novela histórica sobre unha mulher que se enriquece com as minas no século XVIII. Em 1928, o autor sofreu unha caída que o confinou nunha cadeira de rodas. Dictou assim unha das suas melhores obras, “Hace tiempos” (1935-1936, três volûmes). Também é autor de unha colecçón de contos populares, “En la diestra de Dios Padre” (1897), na qual um campesino burla ó diábo; está escrípta num estilo que recorda o das “Tradiciones peruanas” de Ricardo Palma. “Dominicales” (Medellín, 1934) contem quadros de costûmes nos que se descrebe a vida que se leva os Sábados e Domingos no povoádo. Os seus contos forom publicados em Medellín em 1956 e as suas “Obras completas” em 1964.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (EDUARDO CARRANZA)

CARRANZA, Eduardo (1913). Poeta colombiano, cabeça vissíbel do grupo “Piedra y Cielo”, chamado assim pola revista que os deu a conhecer ao redor de 1935. O grupo reaccionaba contra a estéctica do poeta nacional oficial Guillermo Valencia e chamarom assim à sua revista e a sí mesmos, para homenaxear ao poeta Juan Ramón Jimenez, que publicou um libro com esse título. A sua aspiraçón era criar unha poesía de atrevidas metáforas, de amor à terra nativa e de veneraçón a Cristo. A poesía de Carranza publicou-se em “Azul de ti: sonetos sentimentales” (Salamanca, 1952), escrito entre 1937 e 1943; “Los pasos contados” (Madrid, 1970), escrito entre 1935 e 1968; “Canciones para iniciar una fiesta” (Madrid, 1953), escrito entre 1935 e 1950. Traducíu a Tagore e a Rémy de Gourmont.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (ALEJO CARPENTIER)

CARPENTIER, Alejo (La Habana, 1904-1980). Novelista cubano de orixem francorusso. Em 1924 foi editor da revista mais importânte de Cuba, “Carteles”, e colaborou na fundaçón do grupo “Minorista”. Foi encarcerado em 1927 por firmar o manifesto desse grupo contra o dictador Machado. Carpentier escapou de Cuba com um passaporte falso e trabalhou como xornalista em París até ao seu regreso à ilha em 1939. Saíu de novo para a Venezuela, exiliádo em 1945, primeiro como colaborador de unha estaçón radiofónica em Caracas e depois como professor da universidade. Alí radicou até ao triunfo da Revolución cubana em 1959, ano no qual se reincorpora ao seu país. A sua melhor novela, “Los pasos perdidos” (México, 1953), é, segundo J. B. Priestley, unha das obras fundamentais do nosso tempo. Também escrebeu “¡Ecué – Y amba-O!” (Madrid, 1933), sobre os elementos africanos da vida e a arte cubanas. “El reino de este mundo” (México, 1949); “El acoso” (1956); “Guerra del tiempo” (México, 1958), novela em três narraçóns sobre o tempo; “El siglo de las luces” (México, 1962), situada durante a Revolución francesa na Guadalupe e outros lugares das Indias Occidentais, é unha das suas melhores obras; “Tientos y diferencias” (México, 1964); “Tres relatos” (Montevideo, 1967); “Literatura y conciencia política en América Latina” (Madrid, 1969); “La ciudad de las columnas” (Barcelona, 1970); “El derecho de asilo” (Barcelona, 1972); “El recurso del método” (México, 1974), que é unha irónica e amarga denuncia da dictadura de Gerardo Machado escrípta no melhor estilo de Carpentier, digna de formar parte da tradiçón das novelas sobre dictadores, ao lado de Asturias, García Márquez e Roa Bastos. “Concierto barroco” (México, 1974), é unha ambiciosa novela curta que conta a disparatada história de um criollo mexicano que deixa a seu país, recruta a um criádo negro e viáxa por Espanha e Itália, durante o século XVIII. O estilo volta-se gradualmente mais ornamental e barroco à medida que as personáxes retroceden ao XVII. Durante o carnaval de Venécia, o criolho, disfarzado de Moctezuma, conhece a Haendel, Vivaldi e Scarlatti. Com eles e a música do criádo negro improvisasse unha espécie de orxía musical, que culmina com a inspiraçón de Vivaldi de escreber unha ópera diferênte às que están de moda, e que terá como personáxe central a figura do imperador Moctezuma. O divertimento que leva a cabo Carpentier nesta obra está subtilmente apuntalado pelos seus conhecimentos musicais, vertidos em parte no seu estudo “La música en Cuba” (México, 1946). Mais tarde, publicou “El arpa y la sombra” (1979), novela que trata do amor impossíbel entre Cristóbal Colón e a Reina Católica, num marco de confidências pensadas polo almirante, desde o momento da sua morte, até ao momento da sua condenaçón-salvaçón. Segue um pouco o estilo entre fantástico-delirante e romântico-histórico de “Concierto barroco”. Finalmente, a novela da Revolución Cubana, contada a través da longa vida de unha apolítica dançarina russa, “La consagración de la primavera” (1978). Um ano antes aparecerom os seus artígos xornalísticos reunidos em “Crónicas” (dous volûmes), que recolhem as suas aportaçóns a revistas e diários a partir de 1922.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (JULIO CARO BAROJA)

CARO BAROJA, Julio (Madrid, 1914). Etnólogo e historiador. Foi director do Museo del Pueblo Español de Madrid (1944-1955) e professor de etnoloxía em Coimbra (1957-1960). Entre os seus muitos e importântes estudos destacam “Los pueblos del norte de la península ibérica” (1943), “Los pueblos de España” (1946), “Los vascos” (1949; 3ª ed. 1971), “Las brujas y su mundo” (1968), “El señor inquisidor y otras vidas por oficio” (1968), “Teatro popular y magia” (1974) e “De la superstición al ateísmo” (1975). A sua contribuçón mais importânte para o estudo da história literária foi o “Ensayo sobre la literatura de cordel” (1969), mas a sua melhor obra foi sem dúvida “Los judíos en la España moderna y contemporánea” (1962, três volûmes). As suas “Obras completas” publicarom-se em 1973; “Vidas poco paralelas” (1981).

OXFORD