
A VIDEIRA CHENIN BLANC
A Chenin Blanc é unha variedade, na qual a mediana qualidade está xeralmente garantizada. Na rexión do Loira, pode dar vinhos brancos de guardar, nos que a acidez xuvenil evoluciona para unha madurés dunha suavidade complexa e voluptuosa. A Chenin Blanc é unha variedade muito versátil. A idade desempenha também um papel importante, poucos vinhos brancos albergam unha lonxevidade comparábel à destes vinhos melosos de Chenin, quando se consegue unha boa colheita. É unha videira recomendada para os vinhos de colheita tardía, e para a podredûme nobre (Botrytis Cinerea).
SITIOS ONDE SE PODE ENCONTRAR

baixo conteúdo alcohólico e o seu elevado nível de azúcar residual. Para Baudouin, um saudábel respeito polas vinhas velhas e polo terroir da propriedade, importam muito mais que as normas de denominaçón, que impulsarom a outros enólogos menos conscientes a elevar o nível de alcohol xuntando azúcar. Em 1997 elaborou-se um “Après Minuit” de sonho a partir da segunda colheita, com um potencial alcohólico de 28,4 gráus, que tardou aproximadamente um ano a fermentar. Com 373 g/l de azúcar residual, alberga unha riqueza excepcional e unha grande concentraçón de notas de cítricos e outras frutas e, como o seu nome suxére, tem que disfrutar-se num âmbiente de tranquila contemplaçón e camaradaria.
.

Em 1957 Jean Baumard comprou seis hectáreas em Quarts-de-Chaume. O nome é de orixem medieval. Quando os monxes da abadía de Ronceray, em Angers, alugabam vinhas na aldeia de Chaume, o pago era feito com a melhor quarta parte da colheita, que invariabelmente era a de Quarts-de-Chaume. A zona obtívo a sua própria subdenominaçón em 1954. Os vinhos tenhem unha pureza e unha estructura enormes, com um nervo inconfundíbel, sobre tudo nos melhores anos, como 1990. Nesta clássica colheita em Layon, o vrán foi seco e caloroso, e também fixo calor em Septembro e Outubro; os nevoeiros matutinos criárom as condiçóns ideais para botrytis, que afectou ao 80% da colheita. Em Baumard só se vendimam à mán as uvas Chenin Blanc excessivamente maduras ou com botrytis; logo som levadas rapidamente para a adega em caixas pouco profundas, para manter as uvas intactas e evitar a oxidaçón. Domaine Baumard utiliza unha prensa neumática desde 1966, e isto, xunto com a fermentaçón a temperatura controlada em tanques de inox, explica a frescura do vinho e a sua puríssima expresón da fruta e do terroir.
.

Quatro anos depois Coulée de Serrant funcionaba segundo os princípios biodinâmicos e assím continua. Os monxes cistercienses prantarom as sete hectáreas do vinhedo do Clos de la Coulée de Serrant em 1130. Pese a tratar-se de unha só finca situada em Savennières, posee a sua própria denominaçón. A colheita de 2002 é de côr ouro palhiço, com um aroma opulento e meloso. O seu aspecto e o seu aroma suxérem um vinho doce, e desde logo sabe botritizado, com boa lonxitude, mas na realidade é seco. Os vinhos podem permanecer frescos e desarrolham-se até unha semana depois de abertos. Clos de la Coulée de Serrant pode resultar magnífico, mas a viticultura de Joly peca de unha inconssistência notoria. Às vezes elabora vinhos somente correctos durante boas colheitas, ainda assim é capaz de destacar em anos medíocres.
LÉRIA CULTURAL