
CARTA DE LEIBNIZ AO CZAR PEDRO I, O GRANDE, A 17 DE XANEIRO DE 1712.
“De facto, eu non som desses que están apaixonados pola sua pátria, ou por unha determinada naçón, unha vez que me oriento polo proveito de todo o xénero humano, pois tenho o céu como pátria e todo o home de boa vontade como cidadán… dado que a minha tendência e disposiçón están orientadas para o bem comúm.”
A DIFUSÓN DOS CONHECIMENTOS NA REPÚBLICA DAS LETRAS.
Os homes de letras do século XVII sentiam-se como cidadáns de um Estado ideal, mas nada utópico, que ultrapassava as fronteiras dos estados e das igrexas. Um Estado que possuía as suas próprias redes de comunicaçóns, os seus capitais, as suas autoridades, as suas instituiçóns e publicaçóns, e que aparecia unificado através da ideia de interdisciplinaridade e de trabalho comúm. Tratava-se de unha república ideal que pugnava por manter a sua independência em relaçón aos estados nacionais; composta por um grupo de homes de letras que tinham contactos próximos uns com os outros, trocando informaçóns, reflexóns e descobertas, e preocupados com a divulgaçón das suas ideias, que exerciam a sua influência à marxem das igrexas e das universidades.
CONCHA ROLDÁN