
ATHINAI PRHOMAKOS
Atenas, foi elexída há 160 anos, como capital da Grécia. Quando era apenas um vilório de 6.000 habitantes. Hoxe em día é unha caótica urbe com perto de 10.000.000 de pessoas, carente de planificaçón, tráfico e ruído infernal e unha contaminaçón galopante. Muitas das cousas da Acrópolis, som meras cópias e os orixinais están a bom recaudo em Londres, onde chegarom nos enormes baúles do Conde de Elgin, ou protexídas do tempo e da contaminaçón, no Museo da Acrópolis. Athinai, foi tán constantemente saqueada, xá desde os tempos romanos que, parece um milágre que ainda poidamos ver algo de pé. Também é notábel que as ampliaçóns a partir do seu núcleo orixinal, desilusionem profundamente os visitantes. Ampliaçóns, que derom à cidade um aspecto desordenado e o que é pior, impessoal, indiferente. É verdade, que a grande cultura clássica do período ático, encontra-se mais nos libros, que nesta cidade moderna. Sobram os decadentistas, que em lugar de encontrar-se com os efêbos descendendo cerimoniosamente, polos caminhos das Panatenaicas, correm o perigo de encontrar-se com unha procesión a Santa Bárbara, encabezada por barbudos popes. A Athinai Mediéval, concentrada entre os despoxos da cidade clássica: entre as ruínas da Ágora, amontoam-se igrexas bizantinas, mezquitas, banhos, madrazas, tendas e tabernas, qual cerimónia da confusón e do despropósito. Espectáculo, contemplado permanentemente polas heróicas reminiscências da Acrópolis, forom os séculos em que Athinai deixou de parecer-se a sí mesma, para parecer-se mais ao mundo.

Zeus, todo poderoso, pai de todos os gregos, ordenou a “Philoksenia”, ou sexa, o amor para com os extranhos (apesar das malas experiências habídas com quase todos os extanxeiros, que visitarom Grécia durante milénios). Mas, as malas línguas, atrevem-se a afirmar que, o que Zeus quería era outra cousa. Nas terrazas das casas, depois de tomar a séxta nacional, a xente espreguiça-se em pixama. É unha maneira de sobreviver aos rigores do calor. Os pátios frescos das casas e os xardins Nacionais, som também lugares de refúxio durante o abrasador meio-dia. As mulheres costuram e os velhos xogam eternamente nos cafés. O ailhamento e a solidón (Monaxia), som para um grego quase um pecado. Estar só, é um símbolo de fracasso! Os gregos están sempre em “Parea”, que signifíca malta ou grupo de amigos e familiáres. Na Praça Kolonaki, em cafés de estilo francês, reunem-se os intelectuais, para intentar arranxar o mundo e tomar um café. “¡¡Se xuntas quatro gregos, teis cinco presidentes!!”. A música grega, é como se albergára no seu cerne unha glorificaçón da dor. O grego é muito supersticioso, tem miles de remédios contra o mal-de-olho, todos da côr azul (excepto as pessoas de alhos azuis, que som “cenizos”). Contas, rosários, cruzes, circulos pintados nas paredes e sobre tudo, non tenhem repáros nem discreçón, à hora de cuspir contra o mal-de-olho.

Os turcos! A dominaçón turca durou mais de 400 anos. Os turcos, para os gregos é um tema tabú! A sua tolerância ao extranxeiro acaba com o turco! É visceral, e está à flor de pel! Até há alguns anos, non existía um “café grego”. Bebía-se “café turco”, feito com pó fino, fervído na água, lixeiramente doce, servído em taça pequena e com os pousos no fundo. Hoxe, ninguém o bebe. Agora, consumem-se litros diários de “café grego”, feito com pó fino, fervído na água, lixeiramente doce, servído em taça pequena e com pousos no fundo

NOTAS TOMADAS DE UNHA XORNADA EM ATHINAI
Às seis horas da manhám. Visita ao Mercado de Abastos, para purgar-se com um caldo de tripas, os cheiros fortes, as cores da madrugada e o barulho infernal do mundo.
Às oito da manhám. Pequeno almorço no “Bretania”, café popular tradicional, para descansar e admirar o movimento da Praça Omonia.
Às nove da manhám: Comprar um chapeu de palha e unhas boas sandálias no Bairro de Kolonaki, e maiormentemente para os ceguinhos também uns óculos de sol. Depois iniciar a visita à Acrópolis, passando antes polo Templo de Zeus e polos Teátros de Dionisos e Herodio (assistir durante os Festivais de Verán de Atenas a unha traxédia clássica ou a unha comédia de Aristófanes, nas ruínas de um velho teátro, resulta unha experiência singular para unha vida humana).
À unha da tarde: aperitivo na Praça de Adrianou, frente à Ágora Velha (os Domingos há feira).
Às três da tarde: Comer na Praça de Plaka, entre o ir e voltar dos viandântes.
Às quatro da tarde: retiráda estratéxica para o Hotel ou para um Xardím Nacional, é o “Toque de Séxta”, nada debe bulir debaixo dos aterradores calores!
Às nove da noite: Comer peixes e mariscos, nos numerosos restaurantes do Porto do Pireo (ir de Metro desde o centro da cidade). Desde aquí, pode-se programar visitas às ilhas gregas, tais como Mikonos, Santorini, Rodas, Creta, etc…
Para finalizar, um pequeno passeio profiláctico pola praia, non convém abusar, pois a funçón clorofila, solta demasiádo carbono pola noite dentro. Logo de tomar unha copita de águarrás, chamada “retsina”, nos retirámos penso eu que de Metropolitano.
LÉRIA CULTURAL