
O furúnculo enrevesou-se e está muito infetado. Nao querem mostrar as nádegas à enfermeira. A infeçao propaga-se. A dor pede morfina. A morfina é a roda penosa da morte anunciada. O PSD vive nas ruas da amargura. Conspiram nas suas entranhas à procura de um novo Messias. O nome de Relvas, homem faz tudo e que olha com olhos de impor, já passou nos Mídias ao som da simpatia com uma ou outra personalidade. Passos Coelho está nu. Estamos em Fevereiro e Março e o frio ainda obriga ao uso de meias de la. Na Res pública nao há atitude mais suicida que a do galo que nao sabe cantar e acordar a vizinhança. Um galo que nem sequer canta, acaba no tacho, antes do dia da boda. O PSD nao sabe cantar; nao tem discurso, nem encontrar pretextos sólidos para tentar, dentro da sua incultura manifesta, alinhar vários parágrafos de oratória. Vivemos em crise e na crise e a Geringonça soma argumentos-demagogias políticas que a fazem ascender nas espectativas dos votantes. O PSD afoga-se só tem a cabeça à superfície. Marcelo Rebelo de Sousa tornou-se o Presidente dos afetos e das iniciativas. Almoça em casa de… Abraça a Maria Rosa… Bebe com a tia Joaquina. E diz que o seu lugar nao é um concurso de popularidade… Claro, é a popularidade em si e para si. O PSD nao tem padrinho salvador, nem cabra ou cabrao velho, para fazer uma boa chanfana.
JOSÉ LUÍS MONTERO MONTERO