ESCRITORES HISPÂNOS (MARTA BRUNET)

BRUNET, Marta (Chillán, 1901-1967). Contista e româncista chilena que começou a escreber baixo a influênça de Zola. A sua carreira diplomática levou-a a Buenos Aires, onde entrou em contacto com o grupo de escritores da revista “Sur” e, particularmente, com Eduardo Mallea. Este feito levou-a a experimentar unha aproximaçón novelística mais subtil e psicolóxica. Em ambos períodos da sua narrativa as personáxes som mulheres. Os homes som meras presenças secundárias que nunca alcanzam um desarrolho dentro da trama. Do seu primeiro período podem-se destacar: “Montaña adentro” (1923), o libro de contos “Florisondo” (1925), as novelas “Bestia dañina” (1926) e “María Rosa, flor del Quillén” (1929) e o libro de contos “Reloj de sol” (1930). O seu segundo período resulta completamente diferênte e começa com os contos de “Aguas abajo” (1930), onde abandona parcialmente “o criollismo” para tratar um estilo mais internacional, com maior técnica e mais elaboraçón formal e com temas como o conflícto entre a ilusón e a realidade e o eterno problema da frustraçón da mulher. “Humo hacia el sur” (1946) é um românce no que as ideias conservadoras se enfrentam às progressistas e perdem. “La mampara” (1946), novela curta, tracta de unha mulher resentida que é incapaz de levar a cabo os seus desexos; “María Nadie” (1957) intenta conciliar os dous estilos da autora: o criolho, narrado na primeira parte do libro, e a descripcón de problemas sexuais e da cidade na segunda; a protagonista está deliberadamente difuminada, e recorda alguns tratamentos de figuras femeninas das novelas de Virgínia Woolf. Em “Amasijo” (1962) narra a história de um homosexual estreitamente ligado a unha nai opresiva e esixente. O xovem acaba suicidando-se. As suas “Obras completas” publicárom-se em 1963 e unha “Antología de cuentos”, em 1962.

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