
BRETÓN DE LOS HERREROS, Manuel (Quel, Logroño, 1796-1873). Autor teatral e poeta, chegou a ser secretário da Real Academia. Tinha sído elexído membro de número em 1837. Foi director da Biblioteca Nacional de Madrid. Durante a sua xuventude, Bretón ingresou no exército, como voluntário; servíu de 1812 a 1822. Durante este lápso perdeu um olho, talvés nunha trifulca. Escrebeu mais de duzentas obras teatrais, das quais cinquenta eram orixinais suas e o resto traducçóns e adaptaçóns. O seu primeiro período criativo chega até 1831 e está assinalado polo costumbrismo que herdou de Fernández de Moratín filho. Larra e outros criticarom agudamente a sua falta de orixinalidade e da repetiçón constânte de personáxes “tipo”. Ferído no seu orgulho, escrebeu unha obra na qual Larra é parodiádo: “Me voy de Madrid”. Non obstânte, ainda que el acreditára no contrário, a acusaçón de monotonía e falta de orixinalidade era verdadeira, inclúso nas obras compostas durante o seu segundo período, que começa em 1831 com o êxito de “Marcela o ¿cuál de los tres?”, em que unha moça vivaz debe elexir entre três pretendentes igualmente desagradábeis e acaba afastando os três. O tema repítese em “Un tercero en discordia”, onde a heroína Luciana tem que escolher entre três pretendentes, um ciumento, outro complacente e o terceiro sinxélo e sincero, que é o que recebe o prémio. O argumento é dunha simplicidade extrema. O interesse que despertarom estas obras orixina-se na malintencionada, mas non amargada, visón que dá o autor das classes médias, asinalando as suas fraquezas, como fixo Ramón de la Cruz com as classes trabalhadoras nos seus “Sainetes”. Bretón moraliza, mas menos abertamente que o seu mêstre Moratín, desarrolhando um estilo que Eugenio de Ochoa chama “bretoniano” em obras como “Muérete y verás” (1837), na qual ataca o romantismo, ou “A Madrid me vuelvo”, na que ridiculariza a visón romântica do campo como paraíso. Das suas traducçóns há que salvar a de “Mithridate” e a “Andrómaque” de Racine, algunhas obras de Seribe, a “Iphigénie en Tauride” de Guimond de la Touche e “Les enfants d’Eduard de Casimir Delavigne. Adaptou obras clássicas do teatro espanhol do “Siglo de Oro” como “Con quien vengo, vengo” de Calderón, “Las paredes oyen”, de Ruiz de Alarcón e “Los Tellos de Meneses” de Lope de Vega. Entre os seus ensaios destacamos “Elena” (1834), o mais interesante dos escrítos sobre teatro romântico, para o qual estaba negado, tanto por tradiçón como por inclinaçón pessoal. Outros ensaios interesantes som “Don Fernando el Emplazado”, sobre os Carbajales, e “Vellido Dolfos”, que trata do cerco de Zamora. A sua poesía está relacionada com as “letrillas y anacreónticas” de Juan Meléndez Valdés e as suas “Poesías” (1831), incluiam também versos cómicos e satíricos. Foi muito popular no seu tempo. Valera chamoulle “o príncipe dos nossos poetas cómicos”
OXFORD