
Este ano o tempo estava mau, non obstânte, voltar a Lisboa sempre resulta unha paixón na minha vida. Tudo está cheio de lembrânças, de velhas histórias e de carga sentimental.

Lutando contra a “Vontade”, essa força cega, irracional, que non nos deixa descansar e nos impêle a continuar sempre insatisfeitos com o presente das nossas vidas.

A velha Lyssós, está perdendo beleza e povoaçón nativa, a passos axigantados, o dinheiro abala os cimentos da civilizaçón e corrompe até ao cérne tudo o que é importante para a vida.

RESTAURANTE O REI DOS LEITOES

Para comer a meio do caminho, as cadeiras eram duras (de madeira), e a sala espaçosa permite conversar demoradamente e à vontade. A comida também era boa, dentro do que cabe a um restaurante especializado em “Leitao”.
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RESTAURANTE ADEGA DA TIA MATILDE

“Canxa de Pato” do Tia Matilde, unha referência obrigatória deste restaurante.

“Robálo grelhado com grelos salteados”, para compartir por três pessoas. A atençón é esmerada, procurando facilitar e orientar ao cliente. Muito boa comida, e a um preço non esaxerado.

O “Bacalhau à Gomez Sá”, estava excelente, muito bem feito, parecia o da Paula.
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RESTAURANTE DA LAURINDA

O Carlos demandába um restaurante modesto, à maneira da Lisboa antiga, mas hoxe em dia xá non resulta fácil encontrar um. Depois de muito pensar, acordei-me da Laurinda, a antiga cozinheira da “Flor do Carmo”. Lugar pequeno, bom acolhimento, comida caseira, limpeza absolucta, e preço modesto, comemos quatro pessoas por quarenta euros. Duas postas de pescada reboçada cada um, acompanhadas de arroz de feixóns e unha sopa inicial de feixón verde. Negócio familiar, que segue resistindo através dos tempos, mas, se continuam podem encontrar-se com unha chuva de clientes.
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RESTAURANTE O GALITO

Um restaurante, é um organismo dotado de vida, que pode mudar em qualquer momento. Um, nunca sabe o que se pode encontrar, muda de um ano para o outro sem avisar. Xá sexa, pola cobiça do dono, ou polo mau comportamento de um empregado, ou sobre tudo polos câmbios na cozinha. Este ano o nosso Galito está muito baixo! A comida abandalhada, e o tratamento desconsiderado, por estes importantes motivos, deixamos de recomendar este restaurante.
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UNHA SOPA DE CENOURA E PASTÉIS DE BACALHAU

No Largo da Graça, um reconforto a meia manhán.
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Queluz bem merece um passeio distendido, perto da meia manhám e depois do pequeno almorço, um pode colher o “Métro” para Entre Campos, e logo, no mesmo sitio o comboio para Queluz. Chegados à vila, empreendemos unha caminhada de aproximadamente um quilómetro na direçón do palácio. Alí, poderemos visitar o pazo e xardíns, e comer como uns marqueses de Fronteira e Alorna.
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O RESTAURANTE DEL REI
O Restaurante del Rei, foi unha agradábel surpressa. Pois, tem unha comida altamente gastronómica: Perdíz, Eirós, Arroces, Migas, Carne de Alguidar e peixes grelhados. Situádo em frente do Palácio, bem merece unha visita própria.

A IRMANDADE CIRCULAR