
No entanto, o principal obxectivo do Magnífico foi promover o desenvolvimento das artes e reviver o passado clássico. Por isso, é recordado com todo o mérito como um mecenas máns-largas e um poeta de dotes notáveis. Até as relaçóns diplomáticas ele cultivou através dos artistas e do prestíxio que estes lhe proporcionaram. E entre os seus maiores feitos, além de manter um delicado equilíbrio com o resto dos principados italianos – um verdadeiro diplomata com xogo de cintura – , há que referir a descoberta de um xovem Michelangelo Buonarroti a quem encomendou trabalhos com a tenra idade de 15 anos. Este artista inesquecível manteve, tal como Machiavelli, unha relaçón de amor-ódio com esta família de ricos banqueiros. Dos filhos de Lourenço, há que mencionar especialmente dous: Pedro e Xoán. O primeiro herdou o poder com a morte do seu pai, mas só o soube manter durante uns escassos anos. A sua política externa foi desastrosa, especialmente face à primeira invasón francesa de Itália, o que fez com que a família Medici fosse expulsa de Florença e só conseguisse regressar duas décadas depois. Por seu lado, Xoán, que se tornaria mais tarde em León X, o primeiro papa Medici, é importante nesta história por dous motivos: primeiro, por ter decretado unha amnistia pouco depois de ter sido nomeado e, segundo, por ter convencido o seu antecessor, o belixerante Xúlio II, de que tinha pactuado com Espanha o regresso dos Medici, assim que as tropas de Fernando, o Católico, tomassem Florença para a Liga Santa.
IGNACIO ITURRALDE BLANCO