
Há um paralelo notábel (e bastante suspeitoso) entre as biografías e actividade poética dos dous escritores de “yambos” mais famosos, Hiponacte e Arquíloco. Arquíloco, menospreçado por Licambes, volta a sua raiba satírica contra pai e filhas, os quais, segundo se conta, enforcarom-se coa vergonha. Hiponacte, insultado por dous escultores, Búpalo e Aténide de Quíos, que fixérom caricaturas dos seus rasgos pouco agraciados, forom conducídos ao suicídio polas suas imbestidas yámbicas. Só sabemos de Licambes e as suas filhas o que Arquíloco nos conta, mas a Búpalo e Aténide conhecemo-los por outras fontes; trabalharom nas ilhas do Exeo a mediados e finais do século VI a. C. Plinio desautoriza a história de que se colgaram – quod falsum est – e menciona unha estatua firmada por eles em Delos; Pausanias nos conta que houbo unha estatua das “Graças” obra de Búpalo na colecçón artística dos reis helenísticos de Pérgamo. A Aténide non se menciona a miúdo nos nossos fragmentos, mas o nome de Búpalo repéte-se unha e outra vez. Aparece no que probabelmente fora o primeiro verso do libro de Hiponacte; noutro lugar, a Búpalo se lhe acusa de dormir com a sua nái, e em outro fragmento Hiponacte imaxina um enfrentamento com el: “Suxeita o meu abrigo: que lhe vou a sacar um olho de um golpe a Búpalo”, verso que possibelmente conectaba com outro: “Pois podo xirar a esquerda e a dereita e ambas aterrizaram na diana”. Ademais dos dous escultores, um pintor, um tal Mimnes, também figura entre as víctimas das invectivas de Hiponacte. Reprocha-se-lhe, haber pintado unha serpente num barco de guerra em sentido contrário – mirando para atrás, para o timonel na popa, em lugar de para diante, enfrentando o enemigo. “Dexenerado Mimnes, non pintes unha serpe no costado de numerosos bancos de unha trirreme, parecendo que escapa desde o espolón cara ao piloto, pois sería unha desgraça e unha infâmia para o piloto, tú que nasceste escrávo e filho de escrávo, que unha serpente lhe mordera nos colhóns.” Outra personáxe desta saga da vida nos baixos fundos (non sabemos se com algún fundamento) é unha mulher cuxo nome homérico e programático se enfrenta singularmente com a sua conducta e entorno. Asocía-se com certo esquema fraudulento de Búpalo, mas em outros lugares aparece associada intimamente com Hiponacte: “Inclinando-se para mim sobre a lâmpara Arete…”, procede claramente de um contexto erótico e podería pertencer ao mesmo poema no qual Hiponacte afirma: “Ao anoitecer fun a casa de Arete, com unha garza voando à minha dereita e alí acampei.” “…bebendo de unha colodra, pois que ela non tinha copa, xá que o escravo caíu encima e a rompeu. …bebiam do caldeiro: unhas vezes el e outras brindava Arete.” “Hermes, querido Hermes, filho de Maya, nascido em Cilene, a tí dirixo as minhas súplicas, pois tenho um frío terríbel… Dalhe um manto a Hiponacte, unha túnica persa, unhas alpargatas e unhas sesenta estateras de ouro…”
P. E. EASTERLING E B. M. W. KNOX (EDS.)