
A ideia da “supersimetría” foi um ponto clave na formulaçón da “supergravidade”, mas na realidade o conceito tinha-se orixinado anos antes, nos teóricos que estudabam unha teoría denominada “teoría de cordas”. Segundo a “teoría de cordas”, as partículas non som pontos senon modos de vibraçón que tenhem lonxitude, mas non altura nem largura – como fragmentos de corda infinitamente finos – . As “teorías de cordas” também conducen a infinitos, mas acredita-se que na versón adequada todos eles se anularám. Ademais, tenhem outra característica pouco usual: tán só som consistentes se o espaço-tempo tem dez dimensóns em lugar das quatro usuais. Dez dimensóns podem parecer excitantes aos científicos, mas causaríam autênticos problemas se esquecéramos onde deixámos estacionado o auto. Se están presentes, ¿por qué non advertimos essas dimensóns adicionais? Segundo a “teoría de cordas”, están enroladas num espaço de tamanho minúsculo. Para representárnos-lo, imaxinemos um plano bidimensional. Afirmamos que o plano é bidimensional porque necessitamos dous números, por exemplo unha coordenada horizontal e outra vertical, para localizar nel um ponto qualquer. Outro espaço bidimensional é a superfície de unha palha de beber. Para localizar um ponto nela, necesitamos saber em que lonxitude da palha está o ponto e, ademais, onde está na sua dimensón circular transversal. Mas se a palha é muito fina, podemos ter unha ideia satisfactóriamente aproximada da posiçón, empregando tán só a coordenada ao longo da palhinha, de maneira que podemos ignorar a dimensón circular. E se a palhinha fora unha milhonésima de bilhonésima de bilhonésima de centímetro de diámetro, non percibiríamos em absolucto a sua dimensón circular. Ésta é a imaxem que tenhem os teóricos das dimensóns adicionais – están muito curvadas, nunha escala tán ínfima que non podemos Vê-las – . Na “teoría de cordas”, as dimensóns adicionais están enroladas no que se chama um “espaço interno”, em oposiçón ao espaço tridimensional que experimentamos na vida corrente. Como veremos, esses estados internos non som só dimensóns ocultas que podemos barrer debaixo do tapete, senón que albergam unha importânte significaçón física.
STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW
