ESCRITORES HISPÂNOS (JOSÉ MARÍA BLANCO WHITE)

BLANCO WHITE, José María (Sevilla, 1775 – 1841). Poeta, xornalista e polemista em matéria de relixión. Quando a família de José María chegou a Espanha desde Irlanda mudarom o apelhido por Blanco y Crespo, que o autor utiliza indiferêntemente com o de Blanco White. Cresceu como católico-romano e foi ordenado sacerdote em 1800, mas depois da leitura de Feijoo e Fénelon fixo-se um escéptico em matéria de relixión e um liberal políticamente. Em 1810 exiliou-se em Inglaterra, onde fundou “El Español” (1810 – 1813) como plataforma para lutar contra o colonialismo espanhol e o conservadurismo gobernamental. O seu primeiro libro, “Letters from Spain, by don Leucadio Doblado” (Londres, 1822) deu-lhe certa fama em Inglaterra. Alí cultivou a amizade de Southey, lord Holland, J. S. Mill e a senhora Hemans. Depois de unha aguda crise, converteu-se ao anglicanismo nos anos vinte, viveu em Oxford e Dublín e finalmente estabeleceu-se em Liverpool, onde se converteu em unitário. Escrebeu o seu “Practical and internal evidence against catholicism” (2.ª ed., 1826) e “Second travels of an Irish gentleman in search for a religion” (Dublín, 1833, 2 vols.). Em 1824 – 1825 editou “Variedades, ó Mensajero de Londres”. Os seus sonetos em fala inglesa, non forom recolhidos num libro, mas o famoso “Mysterious night”, considerado por Coleridge o melhor soneto da literatura inglesa do seu tempo. A poesía de Blanco-White, teve influênça de Quintana y Arjona e foi editada na BAE (1875, vol. 67). Menéndez Pelayo incluíu-o nos seus “Heterodoxos”, mas a melhor informaçón sobre a sua vida é proporcionada pola sua autobiografía “Life of the reverend Joseph Blanco White written by himself” (1845, 3 vols.), na que narra muitas das suas experiências e ideias.

OXFORD

Deixar un comentario