Arquivos diarios: 09/06/2022

PASSEIOS PARA UNHA TARDE DE SÁBADO (PÓVOA DE LANHOSO)

Se em princípio saímos para Braga, com a intençón de buscar unha vía cômoda para viaxar a Lisboa, o passeio acabou por transformar-se nunha experiência mesmamentemente inesperada. Vamos pela auto-estrada A-3, desde Valênça até à saída Braga Sul. Na saída da autoestrada, logo ó princípio, xirar à direita quando apareça o letreiro “Caminhos de ferro”. Depois, estar atento ao “Parque de estacionamento” da “Estaçao de Braga”, onde se pode deixar o carro toda unha semana por aproximadamente trinta euros. Os horários do “Alfa Pendular”: 5 horas; 9 horas; 12 horas; 17 horas, aproximadamente. O Preço é de 38 euros e tál, mas, se for um reformado, poderá pagar a metade.

Logo, aviámos para a Póvoa de Lanhoso, para comer no Victor, percorrendo once quilómetros de estradas beiradas polas famosas vinhas altas, que ainda há bastântes na beira rua, antigamente decíam que estas vinhas altas era para combater a acidês do vinho debida à humidade do clima.

Sao Joao de Reis, é unha aldeia da Póvoa do Lanhoso, e o único rei actual é o Victor, que se esqueceu de colocar o cartel do restaurante, é como se coméramos na sua eira, ó lado das laranxeiras e das oliveiras.

Especializado em bom bacalhau da Noruega, gordo, assado na brasa, o qual lhe dá um sabor especial.

O Victor, é um negócio peculiar, familiar, e dunha sinxelêxa pasmosa. Conservou o essêncial da cozinha casseira das festas das aldeias.

Para começar, unha chouriza assada na brasa, que era bastânte saborosa e non demasiado gordurosa.

Bacalhau com batatas à murro, é o prato da casa, e a melhor parte som as lascas gordas, pois as partes delgadas están bastânte mais duras.

O “Leite Crême” caseiro, estaba delicioso.

E a “Tarta de Laranxa” também.

A visita a esta aldeia, é como um retorno ao mundo de todos os “Reis Pequenos”, da farturenta vida rural, xá lamentábelmente passada.

LÉRIA CULTURAL

de