
Em vista dos maus resultados que se obtinham desde o princípio, suxerím um Método que poderia chamar-se “obxectivismo afectivo” e que podía emparentar-se, muito de lonxe, com o Método de Stanislawsky. Em definitiva, o “ligue” e a seducçón tenhem bastânte de teatro, de actuaçón. ¿Ou non? Ao Roberto pareceu-llhe chinês. E quando lho expliquei, foi ainda pior. O do Método estaba muito claro, ainda que non se percebía nada. Tratába-se de activar a memória emocional e isso podía voltar “majara” à xente, sobre tudo pola afinidade de sentimentos parecidos em circunstâncias dispares. Ou sexa, para fazer verossímil o actuado habia que penetrar a realidade presente basando-se em sensaçóns vividas anteriormente. Na teoría pode que o Método fora enrrevessado, mas na práctica resultaba bastânte asequíbel. O melhor foi que, como primeira providência, introducíu-se a obrigaçón de contar com mulheres para as classes. Isto facilitaba certa naturalidade nas relaçóns e nos exercícios. A capacidade para transmitir ao corpo enteiro a enerxía concentrada num só ponto, base do referido Método, ficava muito reforzada. Por exemplo, mirábas a unha turista e a unha parte de teu corpo, ou sexa, o cérebro quería traxiná-la; pois essa enerxía habia que transmití-la a todo o organismo para non dar o “gatilhazo”. Isto da transmissón, ou sexa, a organicidade, tinha-o aprehendido eu na Escola de Actores que habíam aberto em Barcelona Fernando Espona e Julio Coll; por aquel tempo, este Método era unha doutrina muito novidosa e revolucionária. A mim chamába-me muito a farândula; mas logo advertí, ou me advertírom Coll e Espona, que carecía de virtudes para a comédia e também para o drama. Ou sexa, que, ó pior, tinha razón don Nicomedes, o director de teatro da Laboral, e non era tan bom actor como as raparigas e eu mesmo pensaba. Um dia na Escola de Coll facíamos um exercício sobre unha despedida de solteiro e, conforme nos “achispábamos”, puxem-me a inventar recordaçóns que non vinham a conto e que ademais non eram verdadeiras. Facía-o com a intençón de mostrar o meu desconsolo ao noivo, mas aquilo non era memória emocional nem nada que se parecê-se. E expulsarom-me do grupo, pois da minha desafortunada actuaçón deducíu-se que, nem sequer estaba convidado à “boda”. Desconhezo se os actores espanhois, instintivos por natureza, que se metíam nestes berenxenais do Método, percebíam mais do que eu, e lhe sacarom proveito.
JAVIER VILLÁN E DAVID OURO