
Podemos interpretar as “fluctuaçóns do vacío quântico” como pares de partículas que aparecem conxuntamente num certo instânte, separam-se, voltam a unirse e aniquilam-se entre sí. Em têrmos dos “diagramas de Feynman”, correspondem a bucles cerrados. Ditas partículas denominam-se “partículas virtuais” xá que, à diferênça das “partículas reais”, as “partículas virtuais” non podem ser observadas directamente mediante detectores de partículas. Non obstânte, os seus efeitos indirectos, como por exemplo pequenos câmbios na enerxía das órbitas electrónicas, podem ser medidos e concordam com as prediçóns teóricas com um notábel gráu de exactitude. O problema consiste em que as “partículas virtuais” tenhem enerxía e, como há um número infinito de “pares virtuais”, a sua quantidade de enerxía sería infinita. Segundo a “relatividade xeral” isto comportaría que curvaríam o universo a um tamanho infinitesimalmente pequeno, ¡o qual obviamente non acontece! Esta praga de infinitos é análoga ao problema que se presenta nas teorías das forças electromagnéticas, débeis e fortes, salvo que nestes casos a “renormalizaçón” consegue eliminar os infinitos. Mas os bucles cerrados dos “diagramas de Feynman” para a gravidade, producem infinitos que non podem ser absorvidos por “renormalizaçón”, xá que na “relatividade xeral” non há suficientes parâmetros renormalizabeis para eliminar todos os infinitos quânticos da teoría. Nós quedamos, pois, com unha teoría da gravidade que prevé que algunhas magnitudes, como a curvatura do espaço-tempo, som infinitas, o qual non é maneira de ter um universo habitábel. Isto significa que a única possibilidade de obter unha teoría razoábel sería que todos os infinitos se anularam sem ter que acudir à renormalizaçón.
STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW