
Desde esta perspectiva, o mais épico dos româncistas históricos da América Hispâna foi o uruguayo Eduardo Acevedo Díaz (1851- 1921), que desarrolhou em quatro novelas um tríptico das lutas da sua patria por escapar ao poder espanhol, arxentino e português, para cair víctima das suas próprias guerras civis. Como em Galván, a biografía de Acevedo Díaz explica muitos dos accidentes da sua carreira de novelista histórico. Xá em 1870 participa na revoluçón de Timoteo Aparicio contra o goberno do Partido Colorado e tem o seu primeiro encontro directo com a vida gaucha. A sua participaçón na revoluçón de 1875 haberá de determinar o seu subseguinte exílo para Buenos Aires, a partir de 1884. Nesse complexo e conflictivo contexto político de revoluçóns, assoadas e guerras civis, Acevedo Díaz concebe e escrebe na Arxentina as primeiras novelas do ciclo. Ainda que elas se refêrem só à luta pola independência, xa se trazan alí os fundamentos da guerra civil. A primeira novela, “Ismael” (1888), talvez sexa a melhor. Situada no momento em que estála a guerra da independência, segue a xá consagrada fôrmula de Scott mas com unha simplicidade de trama que recorda o prototipo homérico lonxano. O gaucho Ismael luta com um espanhol pola posessón de Felisa e pola patria. O tráxico final anúncia as guerras por vir. Em duas novelas, “Nativa” (1890) e “Grito de gloria” (1893), que constituiem na realidade unha, Acevedo Díaz estuda a epopeia da libertaçón do poder português. Unha vez mais, a fórmula do românce funciona para definir o destino do protagonista, Luis María Berón, dividido entre duas irmáns, como a patria dividida entre dous conquistadores. A última novela do ciclo, “Lanza y sable” (1914), demorou-se muito polas alternativas da vida política de Acevedo Díaz, que regressou ao Uruguay para conhecer novos triunfos e unha humilhante retirada para o exílo.
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