LITERATURA CLÁSSICA LATINA (TERENCIO)

EA TEMPESTATE FLOS POETARUM FUIT

Terencio tivo unha carreira teatral difícil, non só a causa de Luscio Lanuvio senón também pola sua dificuldade de reconciliar os gostos de unha ninoria refinada e unha maioria conservadora. As suas reformas da têcnica teatral están todas dentro da tradiçón da “palliata”, mas em xeral eram centrípetas e negativas. Em particular, evitou os têrmos polos que os velhos escritores tinham estabelecido as suas relaçóns com o público sem ser capaz de enfocar a sua “Atenas” satisfactóriamente. Concentrou-se num aspecto de experiência mais estreito que Menandro ou os seus próprios antecesores, mas, por outra parte, fixo-o bem. Por exemplo, o seu interesse na relaçón entre páis e filhos e na educaçón, e a sua representaçón realista, consistente e solidária da personaxe, especialmente femenina, que eram novas para o público romano. Perxudicou involuntariamente a “palliata” como forma dramática, xá que a localizaçón lóxica de personaxes realistas, como os que apresentaba, non eram da sua “Atenas” carente da cor, senón da Italia real. Com el abre-se a permanente escisón entre gostos literários “elevados” e “mais baixos”. Ao grande público non lhe gostaba muito Terencio e tampouco a el lhe gostaba este. O espírito dos comediógrafos mais antigos perviveu no mimo e na farsa, mentras que o interesse de Terencio nas personaxes foi mantído por Afranio nas suas “togatae”. “Ea tempestate flos poetarum fuit” (naquela época viveu a flor dos poetas), afirma o repositor da “Casina” de Plauto, fazendo referência ao período “pre-terenciano”. Bem podia ter incluído a Terencio e a Luscio na sua condena dos modernos. Non obstânte, o único e mais importânte êxito de Terencio foi convertir-se em o “Menander Latinus” na biblioteca e na aula mais que na escena, e como tal foi muito importânte para determinar o gosto e a linguáxe deste período clássico.

E. J. KENNEY E W. V. CLAUSEN (EDS.)

Deixar un comentario