
Como as teorías da “Gran unificaçón” (GUT) non som corroborábeis por evidencias observacionais a maioría dos físicos adoptou unha teoría “ad hoc” denominada o “modelo estándar”, que consiste na teoría unificada das forzas electrodébeis e na cromodinámica quântica como teoría das forzas fortes. Mas no “modelo estándar” as forzas electrodébeis e fortes actúan por separado e non están unificadas. O “modelo estándar” acomulou muitos êxitos e concorda com todas as evidências observacionais até à data, mas é em último têrmo insatisfactório porque, ademais de non unificar as forzas electrodébeis e fortes, non incluie a gravidade. Ainda que se revelárom as dificuldades de fundir as forzas fortes com as electrodébeis, ditos problemas non som nada em comparaçón com a dificuldade de unificar a gravitaçón com as outras três forças, ou incluso de formular unha teoría quântica autoconsistênte da gravidade. A Razón pola qual criar unha “teoría quântica da gravidade” resulta tán difícil, está relacionada com o “princípio de incertidûme de Heisenberg”, que explicámos no capítulo III. Ainda que non sexa óbvio vê-lo, resulta que com respeito ao dito princípio o valor de um campo e da sua taxa de câmbio temporal desempenham o mesmo papel que a posiçón e a velocidade de unha partícula. É dizer, quanto maior é a precisón com que se consegue determinar um, menor será a precisón com que se pode determinar o outro. Unha consequência importânte disto é que non existe o espaço vacío. Isto é así porque espaço vacío signifíca que o valor de um campo é exactamente cero e que a taxa de câmbio do campo sería também exactamente cero (se non fora así, o espaço non permanecería vacío). Como o princípio de incertidûme non permite que os valores do campo e da sua taxa temporal de câmbio tenham valores exactos simultâneamente, o espaço nunca está vacío. Pode dar-se um estado de mínima enerxía, denominádo o “vacío”, mas dito estado está suxeito ao que chamamos “fluctuaçóns do vacío quântico”, que consistem em partículas e campos que aparecem e desaparecem da existência.
STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW