Arquivos diarios: 13/11/2021

ESCRITORES HISPÂNOS (LEÓNIDAS BARLETTA)

BARLETTA, Leónidas (Buenos Aires, 1902-1975). Contista e novelista arxentino. Iniciou a “novela proletária” em Arxentina ao lado de Max Dickmann e Lorenzo Stanchina nos anos vinte. Frequentemente utilizou técnicas xá experimentadas polos escritores realistas rusos, para mostrar as inxustiças que padecem os despoxádos. Escrebeu “Cuentos realistas” (1923), “Vientos trágicos” (1924), “Los pobres” (1925), “Vidas perdidas” (1926), “Royal circo” (1927), o seu melhor libro, “Los destinos humildes” (1938), e “La señora Enriqueta y su ramito” (1943). Barletta consegue o interesse dos seus leitores com unha grande axilidade na narraçón dos feitos e com unha extructuraçón intelixente. Inaugurou em 1931 um “Teatro del Pueblo” e isto vem a ter unha grande importância na história do teatro contemporâneo arxentino. Em 1960 escrebeu “Viejo y nuevo teatro”, obra na qual se resume a sua larga experiência neste meio. Em “Boedo y Florida: una versión distinta” (1967), dá o seu ponto de vista sobre as duas escolas literárias mais importântes do século na Arxentina. Outras obras som “Historia de perros” (1951), “Cuento del hombre que daba de comer a su sombra” (1957), “Boedo y Florida” (1964).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (ARTURO BAREA)

BAREA, Arturo (Madrid, 1897 – 1957). Contista e novelista cuxas ideias políticas o obrigarom a exiliar-se despois da “guerra civil”. Estabeleceu-se em Inglaterra e, com excepçón dos contos de guerra “Valor y miedo: relatos” (Barcelona, 1938), todos os seus libros aparecerom primeiro na versón inglesa e logo forom publicados em castelán. Em “The broken root” (Londres, 1952; “La raíz rota” (Buenos Aires, 1953), Barea demonstrou a sua capacidade para criar unha personáxe multidimensional e complexa. A sua obra literária mais importânte é sem dúvida a ambiciosa triloxía “The forging of a rebel” (Londres, 1941 – 1944, três volûmes; “La forja de um rebelde”, Buenos Aires, 1951). Nesta obra fai unha demonstraçón do seu control criativo nunha grande quantidade de personáxes estraordinariamente descríptos, ademais de um excelente manexo do ambiente e as ideias que rodeárom a sua xuventude e a sua madurés. Esta obra valeu-ĺhe um reconhecimento âmplo em Inglaterra. Escrebeu despois “Lorca: the poet and the people” (1944) e “Unamuno” (1952). A sua viúva editou póstumamente os seus contos dispersos em “El centro de la pista” (1960).

OXFORD