
Baralt, Rafael María (Maracaibo, 1810 – 1860). Poeta e historiador venezolano. Viaxou a Espanha em 1843, onde viu cumprido o seu desexo de ser membro “de número” da Real Academia de la Lengua, a pesar da sua ignorância em gramática comparativa. Do seu “Diccionario matriz de la lengua española” e do seu “Diccionario de galicismos” afirmou Menéndez y Pelayo: “parece … preocupado só com levantar um muro entre o castelán e o françês; acostuma dar em decisóns caprichosas, que parecem filhas do mal-humor, mais que um sistema racional e consequênte”. Como poeta tratou de imitar, sem êxito, a fray Luis de León e a Góngora. A sua prosa é convencional. Actualmente caíu no esquecimento, a pesar de que a sua cidade natal lhe erixíu unha estátua. Editou os escritos históricos de Ramón Díaz, “Resumen de la historia antigua y moderna de Venezuela” (París, 1841, dous volûmes).
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