ESCRITORES HISPÂNOS (JAIME LUCIANO BALMES URPIÁ)

Balmes Urpiá, Jaime Luciano (Vic, 1810-1848). Filósofo e, em palabras de Menéndez y Pelayo, o melhor xornalista político da Espanha do século XIX. Estudou no seminário da sua cidade natal e na Universidade de Cervera. Foi ordenado sacerdote e posteriormente professor de matemáticas, trabalho que desempenhou até 1840 quando dedicou toda a sua enerxia à política e à literatura. Fundou e escrebeu em “La Sociedad” (recopilada em Barcelona, 1943-1944, dous volûmes) e em “El Pensamiento de la Nación” (Barcelona, 1844-1845, três volûmes). 0 seu primeiro libro, “El protestantismo comparado con el catolicismo en sus relaciones con la civilización europea” (1842-1844, quatro volûmes), com o qual ganhou fama imediata e unha grande popularidade. Escrebeu-o como resposta às teses defendidas polo protestante Guizot no seu libro “Histoire générale de la civilisation en Europe (1828). A sua obra mais conhecida foi “El criterio” (1845), à qual seguíu “Cartas a un escéptico en materia de religión” (1846), ambas publicadas em Barcelona. A sua obra filosófica mais extensa é a metafísica “Filosofía fundamental” (1846). Em 1847 publicou “Escritos políticos y Filosofía elemental”. A pesar de ser um escolástico, Balmes a miúdo renega do tomismo em favor do sentido comúm, razón pola qual foi muito admirado em Espanha. Também está influido por Leibniz e Descartes. A sua enerxía de cruzado e o seu estilo directo ganharom-lhe um lugar na Real Academia Española. A primeira ediçón das suas “Obras completas” (Barcelona, 1925, 33 volûmes) foi superada pola da Fundaçión Balmesiana de Barcelona (1948-1950, oito volûmes).

OXFORD

Deixar un comentario