A TEORÍA DE TUDO (F – 54)

O processo de renormalizaçón fai intervir magnitudes infinitas positivas e negativas, que se anulam mutuamente, de maneira que tras unha contabilidade matemática muito cuidadosa, os valores infinitos positivos e negativos que surxem na teoría, quase se anulam entre sí, deixando um pequeno residuo correspondente aos valores finitos observados da massa e da carga. Essas manipulaçóns podem parecer o tipo de cousas que nos fán obter mala nota nos exámes de matemáticas na escola, e a renormalizaçón é, em efeito, matematicamente discutíbel. Unha consequência resulta de que os valores para a massa e a carga dos electróns obtidos mediante esse método podem ser qualquer número finito. Isto tem a ventaxa de que os físicos podem escolher os infinitos negativos de tal maneira que dem a soluçón correcta, mas, apresenta o inconveniente de que a massa e a carga do electrón non podem ser predecídas pola teoría. Mas, unha vez que fixamos a massa e a carga do electrón, de tal maneira, podemos utilizar a “QED” para efectuar muitas outras predicçóns bastantes precísas, , todas as quais concordam com grande exactitude com as observaçóns, de maneira que a renormalizaçón, é um dos ingredientes essênciais da “QED”. Um dos triûnfos iniciais da “QED”, por exemplo, foi a predicçón correcta do chamado “desprazamento de Lamb”, unha minúscula variaçón na enerxía de um dos estados do átomo de hidroxénio, descoberta em1947. O êxito da renormalizaçón na “QED”, impulsou vários intentos de buscar teorías quânticas de campos, que descubriram as outras três forzas da natureza. Mas a divisón das forças naturais em quatro clásses, resulta probabelmente artificial, unha mera consequência da nossa falta de comprehenssón. Polo tanto, a xente começou a buscar unha “Teoría de Tudo” que unificára os quatro tipos de força em unha só lei, que fora compatíbel com a teoría quântica. O qual sería o Santo Grial da física. Um indício de que a unificaçón é o caminho correcto vem da “teoría das interacçóns débeis”. A “teoría quântica de campos” que descrébe a interacçón débil por sí só, non pode ser renormalizada, é dizer, os seus infinitos non podem ser anulados restando outros infinitos, para dar um número finito para magnitudes como a massa e a carga. Non obstânte, em 1967, Abdus Salam e Steven Weinberg, independentemente o um do outro, propuxerom unha teoría em que o electromagnetismo quedaba unificado com as interacçóns débeis e encontrárom que essa unificaçón evitába a praga dos infinitos. A força unificada denomína-se “força electrodébil”. E esta teoría pudo ser renormalizada e descubríu três novas partículas, denominadas W+, W- e Zº. Em 1973, forom comprobadas polo “CERN” de Xinebra evidências da partícula “Zº”. Salam e Weinberg, receberom o prémio Nobel de fÍsica em 1979, ainda que as partículas “W e Z” non forom observadas directamente até 1983.

STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW

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