Neste terceiro artigo sobre o vinho, procuraremos andar em torno do conceito de “terroir”, ou sexa da personalidade distintíva que o terreno transmite aos caldos. Tendo em conta os progressos que se verificarom nos últimos anos no mundo da enoloxía, e que permitem na actualidade fabricar bons vinhos, inclúso vinhos extraordinários, em qualquer parte do planeta, isto, podería levar a que os vinhos tenderam a ser todos iguais. Ou polo menos a parecerem-se bastante todos eles, o qual sería, do ponto de vista comercial, unha autêntica catástrofe económica e non só. Os entendidos na matéria, afirmam que isto podería dar-se no campo dos vinhos medíocres, mas nunca nos grandes vinhos, que tenhem um nome e um apelido, ou sexa unha marca. Que, nem a regulaçón térmica, nem a mesa de selecçón, nem a prensa pneumática, poderiam arruinar a personalidade dos bons vinhos. A nocçón francesa de “terroir”, que era quase ignorada antâno, agora alcânça unha importância relevante, para diferênciar os grandes vinhos, que buscam a expressón singular do lugar de cultivo, procurando sacar todo o potêncial característico déstas terras. Non obstânte, as terras ricas non som forzosamente as que dam grandes vinhos. Os terrenos escolhidos, aliádos com unhas boas condiçóns climáticas, podem dar às vezes vinhos inigualábeis, como poderiam ser: um Margaux, um Latour, ou um Mouton, etc… Ungría, Itália e Espanha, tenhem muitos bons vinhos, inclúso algúns excepcionais. Grandes vinhos, vinhos diferentes, imáxes do seu próprio território, e da incríbel diversidade que constitui a riqueza do mundo.
LÉRIA CULTURAL