Ayguals de Izco, Wenceslao (Vinaroz, Castellón, 1801 – 1873). Novelista cuxo êxito se basou fundamentalmente no sensacionalismo das suas estâmpas sobre a vida do baixo mundo espanhol. Influído por Eugenio Sue. As suas novelas publicarom-se, como era frequente, em entregas periódicas. Trata-se de obras furiosamente anticlericais. “María, o la hija de um jornalero” (1845 – 1846) é unha das suas novelas mais características. Dedicada a Sue, abunda nela a protesta ante as condiçóns sociais de alguns extractos. Por unha parte, nela encontra-se o xerme do que viria a ser o Naturalismo, mas, por outra, non tem a precisón histórica nem a compreensón cabal de feitos complexos que tem por exemplo, “El señor de Bembibre” (1844) de Enrique Gil y Carrasco, novela que capta e adapta ó estilo de Walter Scott às condiçóns existentes em Espanha. As novelas por entregas de Ayguals forom lídas com fruiçón, especialmente polas clásses traballadoras. Escrebeu também unha obra de teátro e um poema filosófico “El derecho y la fuerza” (1866). Ayguals fundou em Madrid a imprenta “Sociedad Literária”.
OXFORD