
Ao pouco tempo, a Quim Cuixart, que ía forxando-se unha fortuna à custa de “trapicheos” e comisións com os hoteis, tendas e “nightclubs”, acabarom por saír-lle uns competidores audaces: quatro “albañiles andalusus” de Huelva e de Almería que, tán pronto puderom balbucear três palabras em alemán, montarom unha axência de serviços para estranxeiros e de aprendizaxe para espanhois: “La Academia del Ligue”. O anúncio estaba muito bem resolvido: “Aprenda alemán, ligue seguro”. Aquilo non acabou com a sua hexemonia, porque Cuixart tivo a visón comercial de aliar-se com eles, que eram a competência. Pepe, Roberto, António e Ramón, aos que para abreviar chamarei “La Banda”, fixérom-no sócio com a condiçón e responsabilidade de dar clásses de alemán e guiar excursóns por lugáres insólitos. As “Capeas”, quedabam fora do acordo e Cuixart reservou-as para seu próprio benefício. O primeiro que fixo. foi ensinar-lhes alemán òs da ” Banda”, que acaso non fora perfeito, mas de todas maneiras melhor que o quê tinham apreendido por sua conta. “La Banda andaluza” era a resaca que, desde “La Verneda”, se desparramou por Arenys, Calella, Canet, San Pol e limítrofes, quando o turismo começou a ser mais que unha profecía. Antes de se constituirem como banda, encontrei-me com eles nas cozinhas do Hotel San Carlos, onde, como primeira providência me tinha arrumado Manolo Trigueros de “marmitón”. Tinha-os conhecido da Verneda, mentras me curtía na bebedeira dos Sábados, à base de vinho “peleón”, fandângos e bulerías. Chegarom a Canet em quadrilhas, como noutros tempos chegabam os segadores galegos a Castela, para fazer arranxos em hoteis e pensóns durante o período invernal. Com as primeiras bandadas de turistas, decidirom quedar-se. Nunca lhes faltabam “chapuzas”; tinham adquerido a rara habilidade de fazer que as reparaçóns non foram invulnerábeis ao passo dos dias e, isto garantizaba-lhe trabalho, se acaso este escaseaba. Também podíam lavar pratos ou servir comida nos hoteis, e copas nos “chiringuitos” da praia. Nada disto requería especial habilidade; bastaba com non meter o dedo gordo no prato da sopa, nem deitar o xélo nos refrescos com as zarpas ou partir o limón a mordiscos. Tinham as máns cheias de calos, dos roces da “llana” e da “paleta”, e o “fregoteo” servía-lhe de manicura. Quando ventabam na fronteira carne de turista, começabam a suavizar os calos, parra non raspar muito a delicada pel das estranxeiras. Eu acredito, que íam de fantasmas, mas na realidade non se comiam um rosco, excepto Roberto, que tinha muita “lábia” e muita mímica. E, sobre tudo, muita desvergonha! Vivía-se bem na costa e, quando recebía cartas do Salustiano ou do Salva, “vente a Alemania Sebas”, tinha a tentaçón de responder-lhes com outro imperativo: “vinde pra Catalunha tíos”. Mas, barruntaba que non iban encaixar naquel ambiente. O s emigrantes à Alemanha eram unha espécie de subproletariado, muito diferênte da alegre golfaría que éramos os da inmigraçón interna da costa. Os da Alemanha, passabam-nas putas, pesse ao optimismo das suas cartas. Sobre tudo, a saudade. “Adiós, España querida, dentro de mi alma te llevo metida, e aunque soy un emigrante, jamás en la vida podría olvidarte”. Vinha de muito lonxe “El emigrante”, de Juanito Valderrama, como “La primera comunión” ou aquela cousa do “Rosário”, “te voy a hacer un rosario com sus cuentas de marfil, para que puedas rezarlo quando estés lejos de mí”. Valderrama, ¿perdido para o “flamenco” e ganhado para a cançón nacional franquista? Nem falar! Valderrama, parecía-me um suxeito legal. O mais legal de todos tinha sído Miguel de Molina, a quem uns falangistas derom unha tareia de morte, e foi posto fora de Espanha por republicano e por “maricón”. O conde de Mayalde, “ganadero” despois e alcaide de Madrid, afirmabam que tivéra algo que ver com este assunto. Isto contabam os meus amigos anarquistas do Paralelo, melhor dito, um caixista miópe dunha imprensa que habia perto de onde estaba a “Bodega Bohêmia”. Os anarcas non pisabam a Bodega, por considerá-la unha inmundícia de unha sociedade corrupta.
JAVIER VILLÁN E DAVID OURO