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Unha fonte usada por Horacio alegaba que as representaçóns improvisadas que cerrabam as féstas da conheita, as chamadas “fesceninas”, que eram representadas também em celebraçóns de casamentos e triunfos de Roma e que tinham a finalidade de afuxentar aos espíritos malígnos, levárom a um equivalente da Comédia Antiga de Atenas; estaba limitada pola lei a causa do seu conteúdo difamatório. Outro relato, recolhido por Livio e Valerio Máximo, resulta mais especificamente histórico. De acordo com isto, Andronico foi realmente um “primer inventor” ao ser o primeiro em apresentar unha diversón com um tema. É extraño, non obstânte, que o autor desta versón non considerara interesante ou importânte que a história estivéra tomada de unha obra grega. A fonte refére-se a unha “satura” dramática, “miscelánea”, anterior a Andronico; tinha esta um argumento escrito, unha parte destacada para o músico (tibicen), e era representada por “histrións” profesionais, “actores”, unha palabra tomada do nome etrusco dos danzantes enmascarados de ritos apotropaicos que, polo seu poder máxico, eram conhecidos em Roma polo menos desde o século IV. O escritor via a estes “histrións” com desdém e desgosto e os compara, com desventaxa para eles, aos actores amadores (ao parecer xovens romanos de boas famílias) de um tipo de farsa improvisada, tomada da Atela osca e de ahí conhecida como atelana. Concluie referindo-se de forma obscura ao mimo nunha história etiolóxica na que confunde formas do século I a. C., de unha representaçón sem máscaras, com a presentaçón do drama de Andronico: de acordo com el, Andronico actuaba e cantaba nas suas próprias produçóns, mas um dia, cansada a voz, passou a parte cantada para um “puer” adequado, mentras el representaba as acçóns apropriadas. Dançarinos etruscos, farsas atelanas, “tibicines”, mimos e diálogos fesceninos son relevantes de várias maneiras para o drama romano tal como o conhecemos, mas resulta chocante que esta fonte e outras parecem determinadas a non mencionar nada grego em relaçón com o drama romano arcaico. Non obstânte, as comédias em prosa e verso da Sicília, que se representabam desde fai tempo, as vigorosas comédias dóricas em verso do sul da Itália e as farsas de Rhinthon (phlyakes, hilarotragoediae), por non falar do repertório dos Artistas, debem ter tido inflúxos directos e importântes. O drama romano era unha adaptaçón do drama helénico. Por quê foi adoptado em Roma tán fructiferamente a meados do século III a. C. e non muito antes ou muito despois? Sería um erro opôr os elementos gregos e italianos à maneira implicitamente chouvinista das fontes anteriormente vistas. Tampouco sería suficiente reconhecer a importância das tradiçóns teatrais do sul da Itália e da Sicília. Para responder à pergunta prantexada, há que considerar Itália dentro do seu marco helenístico. O povo romano non tinha unha autoconsciência hermética ou racial. Os seus mitos fundacionais mostrabam que era um povo misturado, e a sua inusual lei de manumissón, facía libres a membros escravos do corpo político, de maneira que potencialmente qualquera, da raza que fora, podería ser um “civis Romanus”. Estabam abertos às influênças gregas em todas as esferas, e os seus contáctos políticos e militares com gregos do Epiro, sul da Itália e Sicília, em particular, a guerra contra Pirro e a Primeira Guerra Púnica, sucederom num momento no que os gregos, por sua parte, estabam deixando de pensar no “helenismo” como exclusivo de unha raza. Como temos visto, foi precisamente neste tempo quando unha expressón particularmente vivida do helenismo, o drama ático, estába-se extendendo com mais amplitude que antes. Baixo Eratóstenes, a segunda xeraçón de erudíctos da Biblioteca de Alexandría, dirixía a sua atençón para fora do mundo grego.
E. J. KENNEY E W. V. CLAUSEN (EDS.)