Arquivos diarios: 10/03/2021

ESCRITORES HISPÂNOS (AGENAOR ARGÜELLO)

Argüello, Agenaor (século XX). Escritor ultraísta nicaragüense, autor de “Ánforas de silencio” e de um importânte estudo, “Los precursores de la poesía nueva em Nicaragua (1963).

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ESCRITORES HISPÂNOS (JOSÉ MARÍA ARGUEDAS)

Arguedas, José María (Andahuaylas, Apurimac, 1911-1969). Româncista e folklorista peruano que escrebeu em quechua e em castelán. “Canto Kechwa” (1938) e “Canciones e cuentos del pueblo quechua” (1949). “En Yawar Fiesta” (1940, ed. rev., 1948), relatou desde os ritos quechuas até às costûmes de hoxe. “Diamantes y pedernales” (1954) precedeu à última das suas novelas com tema andino, “Los ríos profundos” (Buenos Aires, 1958), que trata da xentileza potencial dos homes que vivem rodeados de unha natureza bravía e que, como outras obras suas, é esencialmente autobiográfica. “El sexto” (1961), de novo mostra como os homes som capazes de superar o âmbiente que os rodea, neste caso o das cárceres limenhas, durante a dictadura de Benavides. Para J. M. Oviedo, a obra de Arguedas é muito mais que um documento. Converte-se nunha revelaçón da condiçón humana em sí mesma, mais forte que a morte ou que a xustiça humana. No título da sua novela “Todas las sangres” (Buenos Aires, 1964), refére-se às numerosas e diferêntes razas que convivem no Perú. Esíxe nela que a sociedade respeite por igual todas as étnias. “El zorro de arriba y el zorro de abajo” (Buenos Aires, 1970) foi escrita por perscripçón psiquiátrica, para prevenir um suicídio que finalmente aconteceu, nunha das aulas da Universidade de Lima. A novela publicou-se pôstumamente e quedou inconclusa.

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ESCRITORES HISPÂNOS (ALCIDES ARGUEDAS)

Arguedas, Alcides (La Paz, 1879-1946). Historiador e novelista boliviano. Foi diplomático em París, Londres e Bogotá. A sua “História general de Bolivia” (1922) é um vasto compêndio de feitos e personáxes, e continua sendo um libro de referència obrigada, apesar de carecer de método e de análises imparciais dos feitos. Os primeiros cinco volûmes da sua inacabada “Historia de Bolivia”, aparecerom entre 1921 e 1929. A sua é a actitude do patrióta pessimista, para quem o passado é unha advertência fatal. A sua solidariedade com os indíxenas campesinos manifésta-se em “Pueblo enfermo” (1909), na qual acusa a represón organizada contra estes grupos. A sua maior obra “Raza de bronce” (1919), é unha recreaçón de “Wata wara”, unha lenda que tinha publicado em 1904, na qual ataca os que exploran os aymará para lograr os seus próprios fins, xá sexam sacerdotes, latifundistas ou serviçais mestíços. As suas outras obras, som menos impressionantes: “Pisagua” (1903) e “Vida criolla” (1905), que narra o vida em La Paz perto de 1900. As “Obras completas” forom publicadas em 1959 (México, 2 vols.).

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