“A XENTE NON GOSTA QUE, UM TENHA A SUA PRÓPRIA FÉ”

Embora, porêm, non só, mas também. O outro dia, encontrando-me eu, recostado nos meus aposentos palacianos, e padecendo o tédio repugnante destes informativos das democracias-monárquicas, heis que de súbito “salta la chíspa, que rompe las tinieblas”! Victória Abril, em televisón, explêndida, fantástica, por inesperada. Talvés, os seus argumentos, non foram os melhores,nem os mais apropriados, Mas a sua intuiçón, a sua honestidade, e sobre tudo a sua impotência, intentando informar e salvar os seus da “Plandémia”, enfrentando cara a cara um público de mostrêngos adoutrinados. Confesso, que me conmoveu bastânte. Som estes raros momentos de beleza, que dán sentido às nossas vidas, e que aumentam um pouco a nossa estima por esta subespécie de macacos, chamados humanos. Em certo modo, fai-nos sentir que non estámos sós. E, quero por isto, agradecer a Victória Abril, que se tenha exposto publicamente desta maneira tán vehemente, e que pense que tudo vale a pena, se a alma non é pequena. E, que, non há maior orgulho que “non seguir ao abandeirado”.

Léria Cultural

Deixar un comentario